Benfica 3 – Paços de Ferreira 2
Aos 12’, falta de Danielson sobre Reyes. Livre batido na esquerda por Carlos Martins para a entrada de Luisão ao segundo poste em peixinho. O central brasileiro, sub-capitão do Benfica, cabeceou à trave, após a bola ter embatido no chão, na recarga, Aimar também tentou de cabeça, mas Cássio teve bons reflexos, ao evitar o golo. Aos 45’, Rubén Amorim chuta em forma de charuto a bola para a entrada da área, Aimar dá um toque de cabeça para trás de si, para Reyes, que está em linha com Danielson. O espanhol não consegue dominar bem a bola com o pé direito e, como solução, roda rapidamente sobre si, e chuta de pé esquerdo à baliza do Paços, naquela que foi uma jogada muito apoiada pelos adeptos do clube da Luz. No entanto, saiu à figura e não levou muita força. Aos 55’, Rubén Amorim tenta aliviar a bola que cai, no entanto, em Ferreira, que combina bem com Edson. Ferreira lá acabou por conseguir o que queria: criar perigo, ao fazer um passe de desmarcação, mesmo no limite, para Leandro Tatu, que tentou fintar Moreira, porém, quando o fez, ficou em posição difícil para fazer o golo, e foi obrigado a chutar rapidamente, pela pressão de Jorge Ribeiro. Para evitar o pior, David Luiz colocou-se na linha da baliza e, quando a bola lhe chegou, vagarosa, tratou de a enviar depressa para o sítio mais longínquo que conseguiu. Aos 56’, foi a vez de Sídnei tentar a sua sorte de cabeça, sem sucesso, após canto cobrado na direita por Reyes, ao segundo poste. Aos 70’ dá-se o golo do Benfica, por intermédio do paraguaio Óscar Cardozo. Sídnei envia a bola para o centro do terreno, Aimar toca para Cardozo que a persegue e aproveita um autêntico brinde de Cássio para ter apenas de encostá-la para o fundo das redes da baliza pacense. Boa decisão da equipa de arbitragem em decidir validar o golo, uma vez que o paraguaio estava em posição regular, mesmo no limite. 4’ mais tarde, aos 73’, o Benfica chega ao 2º, por intermédio de Rubén Amorim, que teve uma clara subida de produção com a entrada de Di María e a saída de Carlos Martins, uma vez que deixou o flanco direito e passou a jogar onde realmente “sabe”, no centro do terreno. Cardozo executa uma boa finta sobre o jogador do Paços e tenta o passe para Aimar, este é no entanto interceptado e a bola sobra para Rubén Amorim que, vindo de trás, executa rapidamente o remate com o pé direito, muito bem colocado, à baliza de Cássio. Golaço! Aos 75’, reduz o Paços, por intermédio de Ferreira. O médio do Paços, figura da equipa no jogo de ontem, livrou-se bem de Katsouranis, rodou sobre si mesmo e colocou a bola por entre Sídnei e Jorge Ribeiro, a abrir para Rui Miguel que vai buscar a bola à linha de fundo, ganha no duelo a Sídnei e devolve a Ferreira, que entretanto aparece vindo de trás para chutar rasteiro cruzado para o fundo das redes da baliza defendida por Moreira. Aos 87’ que dizer do golo de Di María? Um verdadeiro golão, com todas as letras! David Luiz marca o lançamento de linha lateral para Angelito, sendo que, mal se apanha com a bola, apenas dá um toque para colocá-la a jeito e, vendo Cássio avançado, chuta forte e colocado para o lado direito da baliza do Paços. Remate este que, pela má colocação de Cássio, que ficou muito mal na fotografia, não precisou de subir muito alto, antes pelo contrário. Após uma grande combinação de dois jogadores pacenses, o cruzamento acabou por sair, longo, para a esquerda, onde, sem marcação, apareceu Chico Silva a chutar a bola para o fundo das redes, aos 90+2'. Mesmo nos últimos instantes da partida, aos 90+3’ David Luiz comete falta sobre Leandro Tatu, por jogo perigoso. Após livre cobrado da esquerda, Luisão tenta aliviar a bola, porém esta sobra para Kelly, que remata ao poste. A bola volta para Kelly, que a volta a rematar, quando Moreira não estava em posição de a defender, valeu Sídnei que não esteve com meias medidas e a enviou em direcção à linha lateral. Nem deu tempo para a marcação do lançamento, soou o apito final.
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