segunda-feira, 16 de março de 2009

2008-09, Liga Sagres 22ª jornada, FC Porto 2 - Naval 0

FC Porto 2 – Naval 0

Mariano González 30’ 1-0

Lucho González 69’ 2-0

Foi logo aos 4’ que o FC Porto levou perigo à baliza da Naval, através de um cruzamento da esquerda efectuado por Cissokho com destino a Mariano que, de cabeça, envia a bola na direcção da baliza, sendo esta sido interceptada por Daniel, na recarga Cristian Rodríguez, o melhor em campo segundo a imprensa, falhou o remate mesmo à boca da baliza, numa jogada de golo iminente, um falhanço! Aos 11’, Rodríguez sofre falta a meio-campo, falta esta que foi rapidamente executada por Lucho González, através de um passe magistral do capitão para Lisandro Lopez, longo, para as costas de Paulão. Após uma excelente recepção de pé esquerdo Licha adianta a bola e sofre, quanto a mim, grande penalidade na grande área da Naval aquando do choque com Peiser, ainda assim a bola seguiu em direcção à baliza sem a natural oposição do guarda-redes (Peiser), valeu (um golo) Paulão. Um minuto depois, aos 12’, Marcelinho chuta muito colocado, rasteiro, mesmo perante a oposição de Bruno Alves e vê Helton negar-lhe o golo através de boa defesa para canto. Aos 19’, o público gritou golo uma vez mais: após boa combinação na esquerda de Rodríguez com Cissokho, o uruguaio acaba por centrar rasteiro para a área, para o espaço vazio, onde aparece Mariano a chutar às mãos de Peiser, na primeira vez e, em seguida, a voltar a tentar o golo, desta feita de pé direito, mas viu Paulão safar mais uma grande oportunidade para os caseiros, desta vez o central figueirense teve o seu trabalho facilitado, uma vez que o extremo chutou em desequilíbrio, pelo que a bola foi frouxo, mas de qualquer das maneiras, o mérito nestas situações é sempre de atribuir ao jogador que lá esteve posicionado num momento tão crucial do jogo…Aos 30’, o FC Porto chega finalmente ao 1-0: após marcação de um livre rasteiro de pé esquerdo de Bruno Alves a descobrir Mariano , este acabou por fazer o que lhe competia fintando Diego Ângelo (adversário mais próximo) e chutando, de pé esquerdo, para o fundo das redes da baliza defendida por Peiser, que ainda lhe toca antes da bola entrar. Um minuto antes dos 45’, aos 44’, portanto, os visitados tinham mais uma oportunidade de ouro, a somar a tantas outras: Raúl Meireles segue para o centro do terreno, passa a bola a Lucho, um pouco mais adiantado que depressa dá na esquerda em Rodríguez que, por sua vez, acaba por ver Lucho sem qualquer tipo de marcação na área, completamente desmarcado. No fim de tudo, após lhe passar a bola (que desta vez Paulão, que se encontrava entre Rodríguez e Lucho, não conseguiu interceptar), El Comandante faz o mais difícil, enviando a bola por cima da trave. Aos 57’ foi a vez do “operário” Raúl Meireles, o homem dos sete ofícios, tentar a sua sorte, através de um remate de longe que acabou por sair ao lado do poste, contudo. O último lance de realce no jogo de ontem acabou mesmo por ser o 2-0 (69'), autoria de Lucho González. Raúl Meireles vê Mariano em boa posição, passa-lhe a bola de pé esquerdo, o argentino roda bem sobre si e, perante a oposição de três navalistas, coloca a bola por cima, que domina a bola de pé direito e, devagar devagarinho, a coloca junto ao poste da baliza de Peiser que, apesar da velocidade com que a bola ia, nada pôde fazer para impedir que esta entrasse. O futebol tem destas coisas, tantas e tão boas oportunidades de golo iminente para o lado dos dragões que, por uma razão ou por outra (quase sempre pela razão Paulão), acabaram por não dar em nada. Chega Lucho à baliza da Naval, aos 69’, e faz o golo, numa situação bastante mais complexa do que outras já acima referidas.

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