Sporting 3 – Naval 1
Logo aos 6’, a Naval esteve perto do golo, valendo uma intervenção muito boa de Rui Patrício a negar o golo a Davide, Carlitos marca o lançamento de linha lateral pela direita do ataque navalista, dá para Godemèche que junto à linha de fundo centra rasteiro para trás, onde surge Davide a rematar forte ao ângulo, mas para o lado de Rui Patrício. 7 minutos depois foi a vez do Sporting causar perigo, com a particularidade de a ofensiva ter dado o primeiro golo. Miguel Veloso, espicaçado com os assobios que se faziam sentir sempre que este tocava na bola, recebe a bola a meio-campo e faz um passe soberbo para as costas da defesa da Naval, mais propriamente de Baradji, o médio francês escorrega, saindo da jogada e deixando o levezinho à solta, ainda derruba Liedson mas rapidamente este controla a bola e se levanta entregando para Pereirinha, que vem detrás, a oportunidade de fazer o primeiro tento do jogo, este não desperdiçou. O golo da Naval não demorou a chegar, visto que aos 16’, já Marcelinho fazia o gosto ao pé: Veloso tentava sair calmamente para o ataque, virando o jogo para Pedro Silva, que se encontrava na direita, porém o passe saiu fraca e deu a possibilidade a Marinho, que se encontrava perto de Pedro Silva, de interceptar o passe e apanhar o Sporting em contra-pé, foi o que fez! Seguiu com a bola controlada em velocidade, onde se lhe depararam dois obstáculos, de nome Daniel Carriço e Pedro Silva, o primeiro tentou fechar o espaço a Carlitos, o segundo precipitou-se a interceptar a bola e acabou a atirar-se disparado para o chão, num erro que lembra as escolinhas a competir. Perante esta displicência da defensiva do Sporting (dois homens deveriam ter chegado completamente para anular o perigo e mesmo Carriço poderia ter feito bem melhor), Carlitos não teve grande dificuldade em cruzar a bola para Marcelinho, que se encontrava no coração da área ausente de marcação e não perdoou. Estava assim feito o empate, num lance em que Veloso reuniu também muitas culpas, pela maneira como deixou Marcelinho ausente de marcação, para ir marcar Carlitos, que estava rodeado por Carriço e Polga. Aos 27’, Godemèche proporcionava ao Sporting um lance de grande perigo, ao fazer falta sobre Liedson, por trás, mesmo à entrada da área. Deste livre surgiu um golo soberbo da equipa de Alvalade, Moutinho preparar-se para bater, e executa o livre com o intuito de rematar forte e colocado à baliza, tentando o golo, obrigando Peiser a estar atento à trajectória da bola e a mover-se com a mesma. No meio de todo este cenário surge Liedson, sempre muito activo nas movimentações, a cabecear a bola, quando esta ia a cerca de meio da sua trajectória, para dentro da baliza da Naval. Aos 76’, foi a vez de Derlei tentar a sua sorte, após receber um centro de Moutinho, da direita, de pé esquerdo mas muito bem direccionado, aparecendo sem qualquer tipo de marcação e cabeceando ao lado do poste da baliza de Peiser. Aos 81’, a Naval oferece mais um lance perigosíssimo ao Sporting, tirado a papel químico do que deu o primeiro golo a Liedson, após Lazaroni ter tocado com a mão na bola à entrada da área. Como tal, o livre foi indirecto e não directo como o outro e Moutinho necessitou de um toque de Veloso para o lado, para poder rematar à baliza, onde Peiser socou a bola, mesmo tendo esta ido à figura. Mesmo a terminar (90+4’), Izmailov rouba a bola a um navalista em sítio perigoso, combina com Veloso, e aparece no centro com a bola controlada a rematar à figura de Peiser, muma jogada que, mais uma vez, não se percebe como é que o guardião soca a bola com os punhos e não a amarra, como deveria fazer sem grandes dificuldades. Como não fez o que deveria ter feito, apareceu Liedson, claro está, sempre a farejar oportunidades de golo, a não desperdiçar e a matar o jogo, com o seu bis.
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