V. Setúbal 0 – Benfica 4
O primeiro dos quatro golos do Benfica surgiu aos 26’, por intermédio de Nuno Gomes, a aparecer ao primeiro poste e a responder da melhor maneira a um cruzamento de Sídnei, da direita. Grande golo. Dois minutos depois, Carlos Martins é abalroado, com Artur Soares Dias a marcar a natural falta. Martins, responsável pela marcação deste tipo de lances, ajeita a bola e remata rasteiro, remate este que só pára, quando o paraguaio Óscar Cardozo domina a bola de pé esquerdo e remata forte de pé direito à boca da baliza, não dando qualquer tipo de hipótese a Kieszek. Já perto do intervalo, aos 42’, Cardozo ia colocando uma bola, mal chutada por Pablito Aimar, dentro da baliza dos sadinos, porém esta acabou por sair um pouco ao lado. Mesmo ao cair do pano (45+1'), tempo ainda para o 3º, Reyes passa para Cardozo facturar. Até parece simples, mas só o foi, não porque o Benfica jogou muito bem, porque não jogou, mas sim porque o V. Setúbal, respeitando os problemas que o clube atravessa, nunca fáceis de ultrapassar, não jogou nada. Normalmente as equipas costumam esfolar-se contra os grandes, com principal incidência para o Benfica, por ser o clube com mais historial, porém ontem no Bonfim, o cenário não se pareceu nada com esta descrição. Aos 61’, Di María tira muito bem um cruzamento da esquerda para o espaço entre Nuno Gomes e Cardozo, ganhou o paraguaio, mas a má comunicação entre os pontas-de-lança e o pequeno atraso de Cardozo fizeram com que a bola saísse ao lado do poste da baliza guardada pelo polaco emprestado pelo Braga. Aos 68’, o jovem Filipe Brigues, acabado de entrar mesmo no início da segunda parte, remata para boa intervenção de Quim, apesar de ter sido à figura. Para fechar as contas, Nuno Gomes voltou a agir, ao minuto 71, ao dominar a bola que lhe foi passada por Di María e chutar rápido…para o fundo das redes. Aos 83’, Cardozo procurava o seu hat-trick e, após toque de classe de David Luiz para Di Maria e cruzamento do jovem extremo argentino para a cabeça do paraguaio, este enviou a bola por cima da trave. No entanto teria outra boa oportunidade de voltar a acrescentar um número ao marcador, a favor da sua equipa, quando, aos 90+1’ chutou em jeito para grande intervenção de Kieszek…seria um golaço!
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