Trofense 1 – FC Porto 4
Logo aos 12’ de jogo, Farías recordava a equipa adversária que quando joga, não o faz apenas para fazer número mas para constar na lista dos marcadores do encontro, sempre. E assim foi, como demonstra o remate feito, após passagem por Valdomiro, para boa intervenção de Marcos, apesar de ter saído um pouco à figura do jovem guardião. 2 minutos depois, chegou a vez da Trofa, após livre cobrado do meio-campo, com Hugo Leal a pontapear a bola para a área, onde encontrou a cabeça de Miguel Ângelo e deu a oportunidade a Nuno de brilhar com uma intervenção digna de registo. Entretanto, aos 29’, o clube já sagrado campeão chegaria ao golo por intermédio de Ernesto Farías que encostou para dentro da baliza uma bola cruzada por Mariano González. Simples. Aos 33’, novo livre para Hugo Leal bater, desta feita junto da bandeirola de canto, com o centro-campista português a cruzar para a cabeça de Valdomiro que, sempre perigoso no jogo aéreo, atirou para defesa fácil de Nuno. Aos 35’ de jogo, após um canto mal despachado pela defensiva portista, Hélder Barbosa chutou para a baliza com a bola a sair picada, tirando bom proveito do piso molhado. Valeu Lisandro que, junto ao poste esquerdo da baliza, cortou a bola com o corpo. O mesmo Lisandro voltaria a estar em destaque aos 43’, desta feita em tarefas ofensivas (sua especialidade), ao fazer o segundo tento dos dragões: Mariano tira da frente Zamorano que faz um corte de maneira infantil e centra rasteiro ao segundo poste, onde surge Licha Lopez a facturar. Aos 59’, Farías voltou a tentar o golo, após canto batido na esquerda por Tomás Costa, cabeceando a bola para o chão e obrigando Marco a tocar a bola por cima da trave, para novo canto. Aos 61’, Hulk ficou, também ele, perto do golo ao executar um livre quase sem ângulo, com força e obrigando Marco a socar a bola para a frente (mesmo ao pé do guardião estava Stepanov, pelo que tentar agarrar uma bola com aquela força seria arriscado). Um minuto depois, Lisandro demonstrava toda a sua classe depois de, após uma boa jogada do ataque portista, rematar em jeito de chapelinho, colocado, à baliza do Trofense. Grande golo! Aos 78’, num contra-ataque, Hulk surge isolado perante Marco, após um grande passe de ruptura para Givanildo que, contorna o guarda-redes e remata da melhor maneira, tentando apanhar Miguel Ângelo em contra-pé. Contudo, o central português cortou a bola em cima da linha de golo; no seguimento da jogada, Guarín chuta por cima da trave. Para fechar as contas portistas, Hulk dá uma arrancada pela esquerda e centra milimetricamente para Farías, que não perdoa e faz de cabeça aquilo que se exigia (80'). Aquilo que também se exigia na Trofa era um golo para salvar a honra do convento e Hugo Leal, aos 83’, não marcou um golo, mas sim um grande golo, ao rematar forte, de longe, e a ver a bola bater no poste, a meia altura, antes de tocar nas redes. Ventura (que entretanto substituiu Nuno) ainda se esticou todo, mas nada pôde fazer.
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