segunda-feira, 20 de julho de 2009

Filipe da Costa: Nacional, o clube que 'tirará os teimas'


Filipe da Costa, médio-ofensivo português de 24 anos, começou a carreira no Benfica quando tinha apenas 7 anos e por aí permaneceu durante 9 anos, até aos 16, de onde sai para o Braga e por quem um ano depois assina o seu primeiro contrato profissional, aos 17 anos portanto. Entretanto, o internacional sub-18 transferiu-se para o Reggiana aos 18 anos de idade, a mesma que Cristiano Ronaldo tinha quando viajou para Manchester. A passagem pelo clube da terceira divisão italiana foi um flop, uma vez que durante todo o tempo em que esteve ao serviço do clube (1 ano – 2003-04) não realizou qualquer partida, o que o levou a considerar mudar de ares. Foi então que surgiu o Ionikos, clube que o contratou em Janeiro de 2005 e lhe deu a possibilidade de actuar na Primeira Liga Grega. No ano e meio que esteve na Grécia, Filipe da Costa conquistou a Taça do país, ao serviço do Larissa, clube ao qual foi emprestado entretanto, num jogo contra o Panathinaikos. Na época e meia que esteve na Grécia, da Costa foi nomeado por 2 vezes para fazer parte da equipa constituída pelos melhores estrangeiros a actuarem na Superliga Grega, que no final de todos os anos defronta a equipa com os melhores jogadores nacionais. Em Agosto de 2007, foi contratado pela ex-glória do Chelsea Dennis Wise e Gustavo Poyet, na altura managers do Leeds, clube com uma história grandiosa em Inglaterra, mas que, devido aos problemas financeiros que abrangem tantos clubes e os afundam de maneira atroz, ainda não conseguiu encontrar o caminho de regresso para os grandes palcos (e o problema é que muitos não regressam nunca mais). No entanto, a sua estreia só viria a acontecer em finais de Outubro, altura em que a sua international clearance chegou. Em Janeiro de 2008 tentaria a sua sorte ao serviço dos escoceses do Falkirk, por quem prestou provas. Contudo, não convenceu e regressaria a Leeds, onde rescindiu contrato passado 3 meses. Na temporada passada, rumou à Roménia onde assinou pelo Timisoara. No contrato estava uma cláusula que permitia ao clube terminar contrato unilateralmente com o jogador se este sofresse uma lesão. A lesão não foi contraída, mas tal não impediu que o clube lhe abrisse a porta da saída, o que veio mesmo a acontecer no dia 4 de Agosto do ano transacto. Em Setembro foi contratado pelo CSKA de Sófia, da Bulgária. O seu certificado internacional só chegou nos últimos dias do mês, pelo que só no dia 4 de Outubro se estreou pela equipa, num jogo que a colocou frente ao Vihren. Voltaria a rescindir, após participar em 5 encontros. Em Janeiro de 2009, mudou-se para os grandes rivais do CSKA, o Levski de Sófia. Como sempre nestes casos, polémica levantada por entre os adeptos foi enorme e a imprensa não tardou em fazer da transacção um escândalo, escândalo esse reforçado pelo facto de ter sido o primeiro estrangeiro a fazer uma mudança tão audaz. Voltou-se a estrear contra o Vihren no primeiro jogo da segunda volta do campeonato local, jogo que terminou com a vitória do Levski por 3-2. O jogo mais esperado do ano (CSKA - Levski) chegaria no dia 9 de Maio e as expectativas eram altas, como sempre são nos derbies. O jogo acabou por culminar com uma vitória do Levski por 2-0 no reduto rival. No total, disputou 8 jogos pelo Levski, contribuindo para o título de campeão nacional. A sua aventura acabaria neste Verão, depois de, no dia 21 de Junho, o clube ter anunciado que o estavam a tentar vender. Foi então que o Nacional decidiu dar-lhe a oportunidade de se mostrar num clube português, a primeira oportunidade digna para tal, e logo num que joga sempre pelos lugares cimeiros. Filipe da Costa é um médio polivalente, que tanto pode jogar a 10, como interior ou até médio-centro. Pelos vídeos facilmente se percebe que Filipe da Costa tem nos seus atributos elevados índices de passe e visão de jogo. Resta saber se conseguirá dar estabilidade à sua carreira, coisa que aos 24 anos ainda não deu, por azar ou incapacidade. A ver vamos.

Um comentário:

lkerry disse...

Bom amigo, este artigo apresenta duas inverdades, compreensíveis por falta de elementos do autorf.
O falkirk não teve capacidadsed financeira para o vencimento que o >Leeds exigia. As saídas, quer do Leeeds quer do Timissoara ocorreram por inic iativa do jogador e acordado com o clube.
Bem haja pela boa intenção e esqueça o lapso que cometeu. Na verdade não tinha modo de conhecer a verdade.
Um abraço