Gonçalo Guedes (Benfica – Iniciados B) – 13 anos (29.11.1996) – extremo/nº10 – PORTUGAL
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É díficil definir a sua posição actual, a posição a que joga na sua equipa, uma vez que Gonçalo Guedes desempenha um papel muito móvel, ora jogando mais descaído sobre as alas, mesmo a meio-campo, ora flectindo para o centro, ao mesmo tempo que avança no terreno. Contudo, pelas suas características não tenho grandes dúvidas em definir por onde passará, muito provavelmente, o seu futuro. E daí ter colocado como sua posição a de extremo/nº10.
Assim, a sua técnica apuradíssima (chega a livrar-se de 3 e 4 adversários à sua volta com uma facilidade fora do normal), a sua velocidade e a sua visão de jogo também ela apuradíssima, com sucessivos passes verticais, de ruptura, para os atacantes tornam-no também, a meu ver, um potencial nº10. Daí afirmar que, apesar de muito móvel no terreno, a sua constante subida nos escalões de formação e consequente passagem para futebol sénior, que se espera que faça com sorte e não só, lhe deverão ditar uma crescente “obrigação posicional”, isto é, quanto maior é o escalão no futebol, maior são as responsabilidades tácticas, pelo que cada equipa poderá ter um jogador assim muito móvel, como ele o é na altura, contudo, para tal, tendo de ser necessária uma qualidade superior em toda a equipa e no próprio jogador. Como estas características não são fáceis de encontrar, o mais que provável mesmo, é Gonçalo Guedes ter de se encostar a uma das faixas ou até mesmo a 10.
Penso que desempenhará qualquer das posições com facilidade superior, pois é daqueles que não engana.
NOTA: Gostaria de fazer uma ressalva final. Trata-se de um jogador muito novo (apenas 13 anos), que tem de ter os pés bem assentes na terra e o facto de ter qualidade superior hoje em dia não lhe permite estagnar e desleixar no futebol e noutras áreas da vida pessoal. Temos assistido constantemente a casos de grandes jogadores que se perdem por isso mesmo, nunca chegando, sequer à “ribalta”. Por tudo isto, não gosto muito de falar de jogadores com menos de 15/16 anos. Contudo, repito, a qualidade em idades inferiores é, por vezes, como é o caso, demasiado evidente, devendo-se fazer sempre a ressalva que ser muito bom aos 13 anos não significa continuar a sê-lo 5 anos depois, momento de transição para sénior, por exemplo.
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