sábado, 7 de março de 2009

2008-09, Liga Sagres 21ª jornada, Leixões 1 - FC Porto 4

Leixões 1 – FC Porto 4

Lucho 23’ 0-1

Hulk 50’ 0-2

Raúl Meireles 66’ 0-3

Farías 76’ 0-4

Diogo Valente 89’ 1-4

O primeiro lance de perigo surgiu dos homens da casa, aos 13', na execução de um livre directo por Bruno Ribeiro, onde a bola não passou muito longe da baliza portista. Livre causado por falta de Bruno Alves sobre Rodrigo Silva onde o central salta com o avançado e lhe dá uma cotovelada, mais uma vez Bruno Alves a passar impune, sem ver qualquer tipo de cartão no jogo e consta que também não verá nenhum sumaríssimo. É pena, visto que incentiva, ou pelo menos desmotiva o português de fazer faltas e leva a que quase todas as semanas nos cheguem imagens a casa de lances protagonizados com o defesa em que este faz jogo sujo, na medida em que joga fora dos limites da legalidade. E com isto não quero de maneira nenhuma colocar a qualidade do jogador em dúvida, visto tratar-se de um grande central. Aos 17’, Hulk pega na bola a meio-campo saca duma arrancada espantosa sobre Nuno Silva, daquelas a que já nos habituou por as fazer tantas vezes, mas que é daquele tipo de jogadas que nunca cansa, porém falha no último capítulo – o da finalização – ao chutar a bola rasteira à figura de Beto. Aos 23’, Rui Costa (árbitro) aponta para a marca de grandes penalidades, após Hugo Morais ter posto a mão à frente da cabeça de Rolando, quando ambos saltaram na área (um para interceptar a bola e outro para a cabecear para a baliza) e ter impedido a bola de chegar a Rolando. Bem assinalado e Lucho a marcar exemplarmente a bola parada, com Beto a adivinhar o lado, a esticar-se, mas a não conseguir evitar o inevitável, tendo em conta a colocação de bola que Lucho consegue normalmente incutir nas suas marcações de penalties. À meia-hora de jogo, mais propriamente aos 31', Mariano González faz um passe de ruptura por entre os defesas leixonenses, a desmarcar Farías para ficar na cara de Beto, mas o ponta-de-lança só não fez melhor por não ter recebido a bola como desejava e ter tido a obrigação de voltar atrás para ajeitá-la e, então voltar a seguir viagem. O problema é que nesse preciso momento já a defesa se estava a chegar a Farías e este teve de chutar como pôde. Saiu frouxo e ao lado. Aos 47’, Laranjeiro vê em Roberto Sousa o homem ideal para depositar a bola, pela pressão que tinha de Hulk nas costas, porém o brasileiro emprestado pelo Celta de Vigo escorregou e o timing do passe não foi o correcto, o que fez com que Hulk corresse atrás da bola que nem um desalmado, combinasse com Farías e centrasse ao segundo poste onde Mariano viu que não conseguia marcar e viu Lucho bastante melhor colocado, acabando por tomar a opção mais correcta e passar a bola ao El Comandante que chutou de primeira, mas viu a bola passar ao lado da baliza. O segundo golo do FC Porto é bastante simples de contar: pontapé de baliza batido por Hélton, Farías a saltar ensanduichado com dois jogadores da equipa da casa ao lado, o árbitro entende que não é nada, quando tudo parecia estar à espera de ouvir o apito, Laranjeiro tenta o atraso para Nuno Silva, de cabeça, Hulk estava mais perto e, já se sabe, apanhou a bola, correu em direcção à baliza e facturou. Isto aos 50’. Aos 56’, Lucho dá para Hulk que, quase parado, e com Cissokho a passar-lhe nas costas, chuta muito forte e com muito efeito por cima da baliza de Beto. A oportunidade seguinte daria mesmo em golo, aos 66’, Farías transporta a bola pela direita e, após boa jogada (passar a bola por um lado e ir pelo outro, passa rasteiro para trás, para Mariano, que deixa a bola para a entrada de Raúl Meireles, vindo de trás, que remata rasteiro para o 0-3. Aos 73’ foi a vez do Leixões sentir um pouco o cheiro a golo, após livre batido da direita (por falta de Cissokho sobre Zé Manel) e após o cabeceamento de Joel (que saltou mais alto que Bruno Alves) à boca da baliza, com a bola a sair por cima da trave. Mais uma grande oportunidade para o FC Porto aconteceu aos 75’, quando Hulk cruzou de 3/4 do campo, com a bola a passar vários jogadores leixonenses e a isolar Mariano do lado oposto, que chutou forte, com a bola a sair, no entanto, ao poste. Não teve que esperar muito o FC Porto, uma vez que um minuto depois, aos 76’, após canto batido na esquerda por Mariano, Farías sai da marcação, recuando um pouco para cabecear a bola à baliza dos caseiros. O Leixões lutava por golos e, aos 79’, Roberto Sousa chuta forte, de longe, com a bola a tocar ainda no poste direito da baliza de Helton. Aos 89’, após cruzamento do capitão Bruno China, Helton amarra a bola no ar, porém, ao cair, tropeça em Cissokho e deixa cair a bola. Ao ver este cenário, Diogo Valente que já se preparava para sair da área, volta para empurrar a bola para a baliza. Helton fica a protestar falta inexistente de Diogo Valente.

2 comentários:

Anônimo disse...

Com 2 golos iniciais oferecidos pelo Leixões, tudo se tornou fácil...
Assim,até o Cascalheira.......
JA

Anônimo disse...

Em reforço do comentário anterior e, após visionamento de resumo,mais ficam as suspeições nos 2 primeiros golos :
-como é possível um defensor leixonense (H.Morais) levantar a mão um bom metro acima da cabeça para socar a bola e dar um penalty indiscutível ?
- como é possível o Laranjeiro (julgo que foi...) fazer um atraso de cabeça (frouxo) quási a meio campo para o seu guarda-redes ?
- como é possível o GR Beto recuar nesse lance, em vez de tentar reduzir o angulo ao Hulk ?
Coincidências a mais quando se sabe que ali havia jogadores vinculados ao FCP e outros de quem se fala a angariar para a próxima época....
Uma equipa que se esfarrapou contra o SLB e o SCP entrega-se daquela forma ?
É vergonhoso o que se passa neste futebolzinho de trazer por casa.....
JA