Sporting 2 – Braga 3
A primeira grande oportunidade de golo da partida ocorreu aos 12’, para o lado bracarense: após um alívio de Luís Aguiar, Rentería ganha na velocidade a Daniel Carriço e, em frente a Rui Patrício, tenta fazer o golo, mas o guardião leonino fez bem a mancha e defendeu com a perna. Aos 25’, nova oportunidade. O Braga tentava ir em posse para o ataque, eis senão quando Luís Aguiar volta a fazer a assistência para César Peixoto chutar de longe, num remate forte com o seu pé mais forte, o esquerdo. Remate esse que Rui Patrício defendeu a dois tempos. O primeiro golo da partida surgiu aos 58’ dos pés do camaronês Meyong, ele que fez o seu 7º golo na Liga. Canto batido na esquerda por Luís Aguiar, mais uma vez, Rui Patrício sai-se mal à bola, derrubando Derlei que estava no caminho da mesma, a bola acaba por sobrar para César Peixoto que remata ao poste esquerdo da baliza caseira. Como esta ia sobrar para Meyong, Derlei tenta impedir o chuto do ponta-de lança bracarense e chuta ele próprio para Izmailov tirar em cima da linha de golo. A bola volta a sobrar para Derlei que tenta aliviá-la para longe, porém Meyong e Alan caem-lhe rapidamente em cima, um de cada lado, como que dizendo que o golo, que estava tão perto, não lhes podia escapar. Acaba por ser mesmo o camaronês a mostrar à bola o caminho para as redes, num golo que foi muito dividido entre Meyong e…Derlei! Aos 65’, grande oportunidade para o Sporting, que viu Vandinho derrubar Vukcevic, dando origem a um livre numa posição privilegiada para Rochemback fazer o empate. A bola sai a rasar o poste direito da baliza defendida por Eduardo, num lance em que o português foi gigante ao esticar-se todo e ao dar a entender que, caso a bola fosse à baliza, a defendia – e era candidato a protagonista da defesa da época! Aos 68’ Derlei chega ao golo após uma boa combinação entre Vuk e Moutinho, que termina com o centro rasteiro do montenegrino para a área leonina, Derlei toca-lhe com o pé esquerdo, a bola sofre um ressalto em Moisés e o veterano, à meia-volta, chuta de pé direito para o fundo das redes. 3’ depois, aos 71’, Alan passa a bola pelo lado direito de Polga, que tenta interceptá-la de carrinho, e passa pelo lado contrário ficando de esguelha para a baliza mas, mesmo assim, em posição privilegiada para bater Rui Patrício. Tenta picar a bola e fazer, assim, um golo bonito, mas vê a bola passar ao lado da baliza. Quem estava desejoso de receber a bola era Rentería que estava a entrar na pequena área, sem o guarda-redes pela frente, apenas com Abel atrás de si que certamente não seria capaz de impedir o golo do colombiano. Este não desesperou e, 10’ mais tarde, aos 81', chegou ao golo. Luís Aguiar pega na bola um pouco depois da linha que define o meio-campo, leva a bola consigo para o centro do terreno, ameaça entrar no espaço deixado vazio pela defesa leonina, entre Carriço-Polga e Miguel Veloso, atraindo Daniel Carriço até si, finta o jovem central e passa, no limite, a bola a Rentería, que finaliza eximiamente uma jogada do Braga que aparece em todos os manuais do Bom Futebol. O ponta-de-lança está de costas para a baliza, quando recebe a bola, após fugir à marcação de Polga levanta a perna para deixar que o esférico lhe passe por baixo, rodando logo o corpo para a baliza leonina e colocando muito bem a bola no canto esquerdo da baliza, lado contrário ao que Rui Patrício escolheu. Aos 84’, o Braga chega ao 3-1, numa jogada em que Rentería consegue sair a jogar do lado direito, perto da linha de fundo, com a bola, mesmo perante a oposição de Veloso e Polga, dá para trás, para Luís Aguiar que chuta forte e rasteiro para a baliza leonina. O remate sai colocado, mas está lá Pedro Silva para safá-la em cima da linha de golo. A bola sobra para a direita, onde está Alan que a cruza para a área, porém volta a sobrar para o segundo poste onde aparece Mossoró isolado, sem qualquer tipo de marcação. Ao se deparar com este cenário, o médio brasileiro domina a bola de peito e, sem deixar que esta bata no chão, faz um chapelinho a Rui Patrício que só tem tempo de se virar para trás e ver Izmailov tentar safar, mais uma vez, a bola em jeito de remate acrobático. Na minha opinião, e apesar das imagens não darem 100% de certezas, creio que a bola não chega a entrar, fica mesmo em cima da linha de golo, porém a opinião do árbitro auxiliar não foi a mesma e deu a indicação a Jorge Sousa para validar o tento. Sobra um momento para comentar, que diz respeito ao 2-3. Aconteceu ao minuto 90+2’, por intermédio do 7 do Sporting, o russo Izmailov, que esteve em destaque na partida e que, se mais 10 houvessem iguais a ele, a equipa verde e branca certamente não teria visto o resultado no marcado ser-lhe desfavorável. Pedro Silva marca o lançamento de linha lateral para João Moutinho, que na direita joga para a entrada da área para Izmailov que, mal recebe a bola, chuta muito forte com o pé esquerdo para o fundo das redes. Não foi colocada, pelo contrário – até passou bem perto das mãos do guardião, porém com a força que levava – e foi rasteira, porém não deu quaisquer hipóteses ao português.
Um comentário:
Vitória da melhor equipa em campo, com uma lição tática do ex-Cruz de Cristo, Jesus, sobre o Paulo (Pato?)Bento.
JA
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