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domingo, 27 de setembro de 2009

Prospecção: Robert Snodgrass

Robert Snodgrass (Leeds) – 22 anos (07.09.1987) – extremo-direito – ESCÓCIA

183cm

77kg

Snodgrass trata-se de um jovem escocês de 22 anos de muito potencial que, apesar de ser extremo-direito de raiz, poderá também ocupar ambos os lados mais avançados do meio-campo (tanto na direita como na esquerda) e também a posição de segundo avançado. Quando ocupa a posição de extremo-direito (a sua posição raíz) como o fez, e bem, contra o Liverpool para a Taça da Liga, por exemplo, Snoddy dá asas à sua criatividade para, em conjunto com o seu magnífico pé esquerdo e a sua técnica bastante acima da média, ludibriar os defesas e fintá-los daquelas maneiras a que só os craques têm acesso, facilitada ainda pela sua velocidade que, não sendo estonteante, é bastante satisfatória. Poderá também aproveitar o seu pé esquerdo para, desde a direita, fazer diagonais para o centro ou meter a bola para dentro e rematar cruzado à baliza. Snoddy tem ainda uma característica que cada vez vem ganhando mais importância no futebol: boa marcação de bolas paradas, tanto de livres como de cantos, Snoddy faz jus ao seu pé esquerdo.

Na temporada transacta, 1ª ao serviço do Leeds, marcou 11 golos no total das competições, sendo que 9 dos 11 foram para a Liga, e ainda liderou as assistências da 1st Division (3ª divisão inglesa) com 16 passes para golo.

Se a tudo isto somarmos o facto de militar na 3ª divisão inglesa, facilmente se depreenderá que o seu resgate não será de todo complicado, quer em termos desportivos, quer financeiros (se bem que em Portugal só os grandes, Braga e Nacional, por ventura, é que conseguiriam igualar o salário pago pelo Leeds). Sem dúvida alguma, um jogador a não perder de vista, com qualidade para militar na Premier League. Sigam-no e vão ver que ele é muito mais do que o miúdo da selecção escocesa sub-19 vice-campeã europeia de há 3 anos, que rejeitou um trial no Barcelona.


PEQUENA NOTA BIOGRÁFICA: Snodgrass era do Celtic, assim como toda a sua família e, no início da sua carreira chegou a ir prestar provas ao clube de Celtic Park, assim como ao de Ibrox Stadium (Rangers). Ofereceram-lhe contrato 3 clubes, foram eles: Celtic, Clyde e Livingston, sendo que o último lhe oferecia transporte. Esta razão, em conjunto com o facto de Snoddy não acreditar que lhe dariam muitas oportunidades, apesar de lhe terem dito que depositavam nele muitas esperanças, levou-o a optar por rumar a West Lothian, Livingston. Antes de assinar o seu primeiro contrato profissional com o clube de Livingston, Snoddy era assediado por alguns clubes, sendo que o que mais demonstrou interesse foi o Blackburn, que o chegou a abordar, esbarrando no interesse do jogador, e chegando a dizer-lhe que, se porventura se sentisse insatisfeito, não hesitasse a dizê-lo aos dirigentes dos Rovers. O certo é que Snoddy se manteve fiel ao Livingston e se tornou no jogador mais jovem a vestir a camisola do clube ao mais alto nível, estreando-se na Scottish Premier League com tenros 17 anos.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Filipe da Costa: Nacional, o clube que 'tirará os teimas'


Filipe da Costa, médio-ofensivo português de 24 anos, começou a carreira no Benfica quando tinha apenas 7 anos e por aí permaneceu durante 9 anos, até aos 16, de onde sai para o Braga e por quem um ano depois assina o seu primeiro contrato profissional, aos 17 anos portanto. Entretanto, o internacional sub-18 transferiu-se para o Reggiana aos 18 anos de idade, a mesma que Cristiano Ronaldo tinha quando viajou para Manchester. A passagem pelo clube da terceira divisão italiana foi um flop, uma vez que durante todo o tempo em que esteve ao serviço do clube (1 ano – 2003-04) não realizou qualquer partida, o que o levou a considerar mudar de ares. Foi então que surgiu o Ionikos, clube que o contratou em Janeiro de 2005 e lhe deu a possibilidade de actuar na Primeira Liga Grega. No ano e meio que esteve na Grécia, Filipe da Costa conquistou a Taça do país, ao serviço do Larissa, clube ao qual foi emprestado entretanto, num jogo contra o Panathinaikos. Na época e meia que esteve na Grécia, da Costa foi nomeado por 2 vezes para fazer parte da equipa constituída pelos melhores estrangeiros a actuarem na Superliga Grega, que no final de todos os anos defronta a equipa com os melhores jogadores nacionais. Em Agosto de 2007, foi contratado pela ex-glória do Chelsea Dennis Wise e Gustavo Poyet, na altura managers do Leeds, clube com uma história grandiosa em Inglaterra, mas que, devido aos problemas financeiros que abrangem tantos clubes e os afundam de maneira atroz, ainda não conseguiu encontrar o caminho de regresso para os grandes palcos (e o problema é que muitos não regressam nunca mais). No entanto, a sua estreia só viria a acontecer em finais de Outubro, altura em que a sua international clearance chegou. Em Janeiro de 2008 tentaria a sua sorte ao serviço dos escoceses do Falkirk, por quem prestou provas. Contudo, não convenceu e regressaria a Leeds, onde rescindiu contrato passado 3 meses. Na temporada passada, rumou à Roménia onde assinou pelo Timisoara. No contrato estava uma cláusula que permitia ao clube terminar contrato unilateralmente com o jogador se este sofresse uma lesão. A lesão não foi contraída, mas tal não impediu que o clube lhe abrisse a porta da saída, o que veio mesmo a acontecer no dia 4 de Agosto do ano transacto. Em Setembro foi contratado pelo CSKA de Sófia, da Bulgária. O seu certificado internacional só chegou nos últimos dias do mês, pelo que só no dia 4 de Outubro se estreou pela equipa, num jogo que a colocou frente ao Vihren. Voltaria a rescindir, após participar em 5 encontros. Em Janeiro de 2009, mudou-se para os grandes rivais do CSKA, o Levski de Sófia. Como sempre nestes casos, polémica levantada por entre os adeptos foi enorme e a imprensa não tardou em fazer da transacção um escândalo, escândalo esse reforçado pelo facto de ter sido o primeiro estrangeiro a fazer uma mudança tão audaz. Voltou-se a estrear contra o Vihren no primeiro jogo da segunda volta do campeonato local, jogo que terminou com a vitória do Levski por 3-2. O jogo mais esperado do ano (CSKA - Levski) chegaria no dia 9 de Maio e as expectativas eram altas, como sempre são nos derbies. O jogo acabou por culminar com uma vitória do Levski por 2-0 no reduto rival. No total, disputou 8 jogos pelo Levski, contribuindo para o título de campeão nacional. A sua aventura acabaria neste Verão, depois de, no dia 21 de Junho, o clube ter anunciado que o estavam a tentar vender. Foi então que o Nacional decidiu dar-lhe a oportunidade de se mostrar num clube português, a primeira oportunidade digna para tal, e logo num que joga sempre pelos lugares cimeiros. Filipe da Costa é um médio polivalente, que tanto pode jogar a 10, como interior ou até médio-centro. Pelos vídeos facilmente se percebe que Filipe da Costa tem nos seus atributos elevados índices de passe e visão de jogo. Resta saber se conseguirá dar estabilidade à sua carreira, coisa que aos 24 anos ainda não deu, por azar ou incapacidade. A ver vamos.