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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Já fomos dois...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

...e eis que Maradona explode!


Depois de tanta tinta gasta na imprensa internacional, com destaque, obviamente, para a argentina, com as palavras El Pibe, Diego Armando Maradona, Pelusa, Argentina, entre outras da mesma linha, eis que D10S perde as estribeiras ao conseguir apurar a sua selecção no fio da navalha. Só a vitória interessava para largar a calculadora e Bolatti, aos 84’, fez as delícias ao, num lance atabalhoado, pôr a bola dentro da baliza de Muslera. Aqui fica a reacção de Maradona, bem ao seu estilo, sempre muito emotivo e dono de uma personalidade muito irreverente que faz dele uma pessoa única neste Mundo de tantas pessoas iguais e que me levará a publicar nos próximos dias um texto que já há alguns dias tenho por aqui pelo computador sobre o astro argentino, o eterno diez da alviceleste, prontinho para publicar!


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um golo entre Aimar e Maradona...


Numa altura em que se fala da inclusão de Aimar, assim como de Di María (presença habitual, agora retornado do castigo de 4 jogos imposto pela FIFA), no onze argentino que iniciará a partida caseira contra o Perú, amanhã às 23:00 portuguesas, penúltima da fase de qualificação para o Mundial 2010 (a última será dia 14, fora com o Uruguai), deixo aqui um golo entre Aimar e El Pibe. Ambos os diez nunca jogaram (oficialmente) juntos, recordo, contudo fizeram-no para um jogo especial, o da despedida de Diego há uns anos atrás em La Bombonera (estádio do Boca).

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Boa demonstração do potencial de Di María


Bem sei que já toda a gente viu o golo de Angel Di María. Porém não podia deixar passar mais tempo sem colocar o vídeo do melhor golo desta semana concretizado por jogadores de equipas portuguesas e sério candidato a melhor golo do ano do futebol nacional (em cuja lista deverá constar, por exemplo, o nome de Cristian Rodríguez, referente ao golo de pontapé acrobático que marcou no jogo contra o Nacional). Para o jogo com o Olhanense, referente à 2ª ronda de grupos (segunda jornada) da Taça da Liga, o Benfica contou com uma honra especial, a vinda de Diego Armando Maradona de propósito ao Estádio da Luz para ver jogar Angelito. Já há uns dias que andava em roteiro pela Europa em busca de melhores observações (porque a observação ao vivo, in loco, é sempre a mais produtiva) para elaborar as convocatórias mais poderosas possíveis para defrontar, e vencer, as outras selecções. Também há uns dias, nestes mesmos dias, com este intuito, El Pibe vira Lionel Messi fazer um hat-trick e deixar o Atlético de Madrid à beira de ser eliminado, logo na 1ª mão da Taça do Rei. Logo quando assinou contrato de seleccionador com a Federação Argentina de Futebol, Maradona veio a público dizer que Di María tinha lugar no seu onze, tal é a sua confiança no potencial e capacidade do jogador, e que espelha bem a imagem de Di María no exterior, completamente sobrevalorizada, na minha opinião, que vejo em Di Maria um jogador cheio de potencial (qualquer pessoa que tenha visto há dois anos o Mundial de sub-20 sabe do que estou a falar, não deixa quaisquer dúvidas), mas que até aos dias que correm não mostrou nem ¼ daquilo que poderá vir a ser no futuro. O certo é que o Di María de anteontem, motivado pela presença do seu ídolo (que também é o ídolo de outros milhares – muitos milhares – de argentinos), mostrou bem aquilo que vale e retirou muitas dúvidas da cabeça das mentes mais cépticas, que perceberam que este menino tem valor para muitíssimo mais, bastando, para tal, colonar este Di María, que entrou a meia-hora do final da partida, em vários “Di Marías” para poder dar grandes momentos de futebol como este em, não direi todos ou quase todos, mas em muitos jogos que dispute. O golo, esse, é fabuloso, simula que chuta, sem ângulo, engana o defesa olhanense, continua em direcção à baliza e, por fim, pica calmamente a bola por cima de Bruno Veríssimo, guarda-redes da equipa de Olhão. Mereceu os elogios de Maradona, que o comparou a si mesmo, ao procurar a finta antes de ir para o golo.


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sergio Agüero, o genro de Maradona


Pois bem, é com este título sugestivo que apresento este jovem argentino - com o simples cartão de visita: genro de Maradona, considerado por muitos o melhor futebolista de sempre a par de Pelé, ou até mesmo acima.

Sergio El Kun Agüero (nascido a 2 de Junho de 1988, em Quilmes - província de Buenos Aires) trata-se, para os poucos que ainda não o conhecem, ainda após este grande início de temporada, de um jovem futebolista, de apenas 20 anos, que se transferiu do Independiente para o Atlético de Madrid no Verão de 2006 (quando este tinha apenas 18 anos) por uma soma de 23 milhões de euros. Com apenas 1,72 cm e 74 kg, Agüero deve a sua alcunha de El Kun, posta quando era pequeno, por fazer lembrar as diabruras de um desenho animado japonês que fazia coisas impossíveis com a bola, chamado "Kun". Passo então ao procedimento de uma pequena biografia sobre este jovem prodígio do Futebol.

Agüero começou a dar os seus primeiros passos futebolísticos ao serviço do Independiente de Avellaneda com apenas 9 anos e cedo entrou na história do clube de Avellaneda quando, no dia 7 de Julho de 2003 (altura em que Agüero possui apenas 15 anos, um mês e cinco dias), realizou o seu debut, tornando-se no mais jovem jogador de sempre a debutar na Primera División, batendo o record do mítico Diego Armando Maradona.

Como consequência do grande Torneio Apertura que Agüero realizou, este atraiu com toda a naturalidade o interesse de vários colossos do futebol europeu.

Num dia do mês de Abril de 2006, foi relatado que o Atlético de Madrid tinha contratado Agüero, porém, nesse mesmo dia, o Independiente negou a notícia. Mais tarde, o próprio Kun, a falar para uma estação televisiva argentina, revelou que, apesar de não saber o que lhe ia acontecer, "este pode ter sido o meu último golo e último jogo pelo Independiente". Estava lançada a possibilidade.

No dia 29 de Maio de 2006, foi anunciado em conferência de imprensa que o Atleti tinha completado a transferência de Agüero dos rojos para os colchoneros por uma soma não revelada (sabe-se hoje que foi de 23 milhões de euros). A 31 de Maio desse mesmo ano, Los Colchoneros confirmaram que Agüero tinha assinado um contrato válido por seis temporadas com o clube, por uma transferência a rondar os 23 milhões de euros, tornando-se, assim, na transferência mais cara do clube de Madrid, de todos os tempos.

No dia 13 de Dezembro de 2006, num jogo a contar para a Copa do Rei, o Atlético de Madrid deslocou-se a Valência com o intuito de disputar a segunda-mão da eliminatória, cuja primeira-mão tinha perdido por 0-1 contra o Levante, no Vicente Calderón. Até ao minuto 91, o desfecho da partida não estava de maneira nenhuma a sorrir ao Atleti, eis senão quando Agüero factura o seu primeiro golo na competição. Como consequência, o jogo foi para prolongamento e, como não se assistiu a nenhuma mudança no marcador, logo de seguida foi para penalties onde Agüero voltou a brilhar ao marcar o golo da vitória: o 2-4 dos penalties.
Outro exemplo de mais um grande exemplo da sua ainda muito curta carreira (que ainda tem muito para dar) foi o seu golo marcado em Camp Nou, contra um dos grandes rivais dos colchoneros, o Barcelona, jogo este que terminou 1-1. El Kun realizou uma excelente desmarcação, que lhe permitiu passar facilmente por Puyol, e recebeu um passe longo rasteiro que lhe deixou numa posição priviligiada para facturar. Este golo simbolizou o seu quinto ao serviço do clube e quarto na Liga.

Depois de uma primeira época inconsistente ao serviço do Atlético, onde era utilizado fugazmente devido à presença de Fernando Torres. A temporada 2007-08, por outro lado, já foi começada em grande estilo: Agüero e Diego Forlán tornaram-se uma das duplas atacantes mais temíveis da Europa. Nesta mesma temporada, Agüero terminou em terceiro lugar na lista de melhores marcadores da Liga Espanhola, com 20 golos, apenas atrás de Daniel Güiza (27 golos) e Luís Fabiano (24 golos). Agüero ganhou também o troféu António Puerta por ter sido considerado o melhor jogador da Liga Espanhola do ano transacto.

Internacionalmente falando, Agüero fez o seu debut pela selecção principal da Argentina nos Emirates Stadium (Estádio do Arsenal), contra o Brasil, no dia 3 de Setembro de 2006.
Como adolescente, representou a "sua" selecção em três Campeonatos do Mundo. Juntamente com os seus companheiros dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 Fernando Gago e Lionel Messi, Agüero venceu o Mundial de sub-20 de 2005, disputado na Holanda.
Dois anos mais tarde, em 2007, Agüero voltou a vencer esta competição, esta no Canadá, onde marcou por duas vezes e ajudou a marcar em três das seis vezes que a bola descobriu o fundo das redes da baliza do Panamá, no segundo jogo da fase de grupos. No jogo seguinte, Agüero marcou o único golo da partida de livre, contra a Coreia do Norte. Tendo ajudado a selecção das pampas a qualificar-se para os dezasséis-avos-de-final, Agüero não se conformou com o feito e fez o gosto ao pé em dois dos três golos contra a Polónia, golos estes que contituiram uma ajuda preciosa na vitória da Argentina sobre a Polónia. Nos quartos-de-final, a Argentina derrotou o México, nas meias o Chile e na final a República Checa. Agüero foi o capitão da equipa das pampas e marcou o golo do empate que impulsionou a recuperação no resultado (a perder 0-1, a Argentina acabou por ganhar 2-1). Por todos estes motivos e mais alguns, Agüero recebeu a distinção de melhor marcador da prova, com seis golos, através da Bota de Ouro e também a distinção de melhor jogador da prova, através da Bola de Ouro.
Como parte integrante do plantel argentino que participou nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, Agüero facturou por duas vezes contra o Brasil, a 19 de Agosto de 2008, nas meias-finais da competição. Nesse mesmo dia, El Kun revelou que, em conjunto com Giannina Maradona, filha de Diego Armando Maradona, está à espera de um bebé, apesar de esta revelação ser já conhecida há algum tempo.

Neste momento a valer 28 milhões de euros e com uma cláusula de rescisão fixada em 60 milhões não é crente que Agüero saia do Vicente Calderón por um valor inferior ao da cláusula de rescisão na minha opinião, tendo em conta o investimento feito por ele em 2006 - 23 milhões - e a inflação actual do Mercado. Nos dias que correm, Agüero seria a minha contratação por ter tudo o que um jogador precisa e um preço acessível à generalidade dos colossos europeus (pois, a título de exemplo, também Cristiano Ronaldo possui todas estas características e mais algumas mas não irá sair do Manchester United por menos de 100 milhões, muito provavelmente). Assim, e para além da questão do preço já referida há pouco, Agüero é já um dos melhores pontas-de-lança do Mundo, possuindo um potencial espectacular e uma grande capacidade técnica. Agüero é um jogador bastante interessante não só em campo, como também na sua mentalidade, pois, a título de exemplo, e apesar do assédio de clubes como o Chelsea (que já terá apresentado no Verão uma proposta de, aproximadamente 44 milhões de euros à SAD colchonera que conseguiu resistir, não querendo vendê-lo por menos de 60 milhões - valor da cláusula), Barcelona, Real Madrid e Milan, Agüero não demonstra o mínimo desejo de sair do clube de Madrid (não esquecer que o Atlético não é nenhum colosso), deixando desde já transparecer um grande carinho pelo clube e pelos seus adeptos. Agüero já disse, inclusivamente, e para ilustrar as minhas afirmações com um bom exemplo, que nunca iria para o Real Madrid, precisamente por estes serem os grandes rivais do Atlético de Madrid. Com apenas 20 anos de idade, tem tudo para se tornar num ídolo e num símbolo em qualquer clube que passe.