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segunda-feira, 15 de março de 2010

Eleições no Vitória




domingo, 19 de abril de 2009

2008-09, Liga Sagres 25ª jornada, V. Guimarães 1 - Sporting 2

V. Guimarães 1 – Sporting 2

Roberto 56’ 1-0

Derlei 81’ 1-1

Liedson 89’ 1-2

A primeira grande oportunidade do jogo surgiu logo aos 3’, da cabeça de Derlei. Após uma falta de Nuno Assis sobre Liedson e consequente livre de Moutinho batido para a área, da direita, Derlei atira a bola à barra. Dois minutos depois, o Sporting voltou à carga, momento em que Liedson serviu Derlei, com um passe para trás e o ninja chutou ao lado, muito perigo para a baliza do Vitória. Aos 9’, foi a vez do Vitória de Guimarães avisar que também podia ser perigoso, quando Nuno Assis tenta finalizar da melhor maneira uma boa jogada dos homens do Norte, com uma boa troca de bola e, após Rui Patrício defender, Desmarets ainda chutou frouxo e Roberto, por pouco, falhou o toque de calcanhar. Aos 25’, Miguel Veloso cobrou um livre da direita do ataque leonino em direcção à área e, após intercepção falhada de Gregory, a bola chega a Liedson, que por muito pouco não faz o primeiro tento do jogo. 4 minutos depois, momento de grande inspiração de Nuno Assis, que vem a correr com a bola desde o meio-campo, sempre do lado direito, e, ao chegar à área, pica a bola ao segundo poste, onde aparece Roberto, ausente de marcação, a rematar à figura do guardião do Sporting. Já perto do intervalo, Veloso, após recepção de um passe de Derlei, remata forte ao poste da baliza de Nilson (43'). Ainda houve tempo para um lance que, caso o Sporting perdesse ou empatasse prometia ser polémico, falo do golo anulado a Daniel Carriço, aos 45+1’ por suposto pé em riste. O primeiro golo do jogo (56'), apesar de todas as grandes oportunidades dos leões, surgiu por intermédio de Roberto, matador do Vitória, após corresponder da melhor maneira a um cruzamento de Andrézinho, da direita, com uma excelente impulsão e colocação de bola de cabeça, dando também a ideia que Carriço e Pedro Silva poderiam ter feito mais, uma vez que, de um momento para o outro, deixaram de o acompanhar. 5 minutos depois, Liedson cruza para Pereirinha, que dá para trás, para Derlei e este remata para boa intervenção de Nilson. Aos 68’, tempo para uma marcação de canto para a equipa de Manuel Cajuda, num lance em que o encarregado do mesmo, do lado esquerdo, é Desmarets. O francês bateu o canto em direcção ao segundo poste, onde se encontrava Roberto, e Rui Patrício não conseguiu agarrar a bola; face a este cenário, Gregory pontapeou a bola para cima, com a esperança de, quando esta descesse, descesse também com ela algum perigo para a baliza do Sporting, o que veio mesmo acontecer, quando Flávio Meireles ganhou nas alturas e cabeceou para uma defesa apertada de Rui Patrício, em contra-pé. Aos 81’, já na fase terminal do jogo, Ronny bate um livre da esquerda e aparece Derlei a enviar a bola, de cabeça, para o fundo das redes. 6 minutos mais tarde, o mesmo Ronny voltou a estar em destaque ao marcar um livre próximo da bandeirola de canto e a quase surpreender Nilson, que da marcação da bola parada esperava um cruzamento. Quando faltava 1 minuto para os 90’, Postiga toca para Derlei, o ninja recebe a bola com classe, contornando a oposição de Gregory e, com um simples passe, coloca Liedson em posição privilegiada para fazer o golo e, como não é seu costume falhar nestas ocasiões, não seria agora, com a equipa à beira de perder pontos na Cidade de Berço, que o levezinho ia facilitar.

domingo, 5 de abril de 2009

2008-09, Liga Sagres 23ª jornada, V. Guimarães 1 - FC Porto 3

V. Guimarães 1 – FC Porto 3

Roberto 19’ 1-0

Ernesto Farías 52’ 1-1

Mariano González 58’ 1-2

Rolando 88’ 1-3

O primeiro (grande) momento do jogo chegou cedo, logo aos 9’, e saiu dos pés de Farías mas, principalmente, das mãos de Nilson: após um excelente passe longo de Raúl Meireles, Farías domina de peito e chuta de primeira colocado para uma excelente intervenção de Nilson a safar aquilo que parecia inevitável. Apenas 3 minutos depois, foi a vez de o público começar a ver Hulk em acção, momento em que este apanha a bola a meio-campo, segue com ela controlada e chuta com violência, remate que, apesar de ter ido para o meio da baliza, não deu qualquer hipótese a Nilson de agarrá-lo, tal é a violência que Hulk imprime aos seus mísseis. Aos 18’, o Vitória poderia ter-se colocado logo em vantagem, não fosse Roberto bater mal na bola cruzada por Marquinho do lado direito, naqueles lances em que já ninguém está na frente, apenas a baliza…Apesar destes lances de perigo azuis e brancos, foi o Vitória quem se colocou em vantagem no marcador (19'), depois de Desmarets dar na esquerda em Milhazes e de este centrar a bola para a área – apesar da tentativa de Sapunaru de interceptar o lance – onde Roberto apareceu para fazer o primeiro da partida. Aos 42’, Fernando vê gorada a sua tentativa de virar o jogo para a esquerda portista, visto que a bola foi interceptada a meio-campo por Marquinho, que aproveitou a deixa para seguir com a bola controlada e rematar de longe, Helton, numa defesa pouco ortodoxa, defendeu para canto. Já na segunda parte, aos 52', foi a vez do FC Porto gritar golo, após um cruzamento milimétrico de Raúl Meireles para a cabeça de Farías, que se limitou a confirmar a sua fama de goleador que tem tão bem consolidada na Argentina. Grande movimentação e, claro está, grande Raúl Meireles! Quem também chegou ao golo foi Mariano, com Nilson a ficar muito mal na fotografia, após (mais uma) belíssima jogada de Hulk na esquerda, perante a oposição de três jogadores, a conseguir fintar, fugir e cruzar e Gregory a tentar aliviar a pressão, cabeceando para fora da área, onde surge Tomás Costa a rematar enrolado, quando a defesa se encontrava toda a subir, e a bola a sobrar para as costas da defesa vitoriana, onde Mariano aparece isolado para fazer o segundo da sua equipa - estavam completados 58 minutos de jogo. Nilson desloca-se em função da bola apenas, esquecendo completamente o extremo argentino e cometendo um erro de principiante. Aos 75’, Hulk apanha a bola a meio-campo, perante a oposição toca de calcanhar para trás, para Raúl Meireles e desmarca-se, Raúl Meireles pica a bola para a devolver ao brasileiro que, mesmo tendo escorregado, chega primeiro que Gregory passa a bola por um lado e segue pelo outro e remata forte e rasteiro de pé esquerdo, vendo a bola sair muito perto do poste da baliza de Nilson, que oportunidade! Mesmo no fim da partida, aos 88’, Lucho executa o canto da esquerda, ao segundo poste, onde aparece Rolando a mostrar que já assimilou os hábitos do companheiro do centro da defesa Bruno Alves, ao fazer uso da sua capacidade de impulsão para cabecear forte para o chão, em direcção à baliza adversária. Estava fixado o resultado, 1-3, vitória dos visitantes.

sábado, 14 de março de 2009

2008-09, Liga Sagres 22ª jornada, Benfica 0 - V.Guimarães 1

Benfica 0 – V. Guimarães 1

Roberto 67’ 0-1

O Vitória entrou bem no jogo, e como exemplo está o remate rasteiro de Desmarets logo aos 5’, para boa defesa de Moreira. Aos 23’, Reyes tentou o passe, de livre, para Aimar, que por sua vez tentou chegar à baliza de Nilson pelo lado direito, mas cedo foi interceptado por Moreno. No entanto, Reyes voltou a apanhar a bola e a enviá-la para o 10 argentino que, de forma acrobática, falhou o alvo. Aos 43’, Reyes bate o canto longo, ao segundo poste, para Luisão que domina de peito e toca em Katsouranis. Por sua vez, este deixa a bola passar por debaixo das pernas e, quando David Luiz corria atrás do esférico para procurar o remate, eis que surge Aimar vindo detrás a chutar, frouxo, ao lado. Aos 65’, Reyes dá na direita em Aimar, que cruza a meia altura ao primeiro poste em direcção a Katso que, à meia-volta, envia a bola para fora num remate fraco. Dois minutos depois (67’), o Vitória chega ao golo por intermédio de Roberto: Marquinho apanha a bola a meio-campo, escapando a um carrinho de Miguel Vítor, segue com a bola e, mesmo no limite (deixa muitas dúvidas sobre se existe ou não fora-de-jogo, mas de qualquer das maneiras a decisão do árbitro é perfeitamente compreensível, tal é a dificuldade em avaliar o lance), o ponta-de-lança passa a bola ao seu companheiro de ataque Roberto que, de pé esquerdo, faz o golo com muita calma. Aos 69’ foi a vez do recém-entrado Nuno Gomes responder muito bem a um cruzamento vindo da esquerda protagonizado por David Luiz, ao qual o português cabeceia picado para a baliza de Nilson, que defende para canto. Aos 75’, Yebda comete falta discutível sobre Milhazes (não existiu, na minha opinião) para Moreno bater, a bola acabou por sair, no entanto, por cima da baliza de Moreira. Aos 85’, Reyes bateu longo um livre indirecto da esquerda do terreno, ao segundo poste, onde apareceu Miguel Vítor a cabecear para defesa apertada de Nilson para cima da trave. Aos 87’ Reyes intercepta um provável ataque do Guimarães, a bola sobra para Nuno Gomes que sabe como poucos o que fazer, parecendo que pretendia dar na direita do ataque para Urreta, mas preferindo passar para a esquerda onde Reyes está a entrar na área. O espanhol remata ao lado do poste. Aos 90’, naquela que foi a última oportunidade para os encarnados saírem da Luz com um resultado positivo, Balboa desperdiça, numa jogada que serve de metáfora para se perceber a relação do extremo com os adeptos benfiquistas – quando tem oportunidades de mostrar serviço, falha. Reyes leva a bola na esquerda, dá para o meio, para Urreta que, de calcanhar e bastante cercado, envia a bola para Balboa, sozinho na direita, frente a Nilson, tenta picar e falha o alvo.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

V. Guimarães fora da Champions: Inadmissível!


Primeiro que tudo vou fazer referência à vertente provavelmente mais importante, caso o Vitória de Guimarães passasse à fase seguinte da Champions, a vertente financeira, tão necessária para todos os clubes, mas mais ainda para um clube modesto, sem hábitos Europeus (o ano passado foi a primeira vez na história do clube minhoto, que o V. Guimarães conseguiu - e com bastante mérito - uma classificação final na Liga que desse acesso à Champions): 5,4 milhões de euros que entravam directamente nos cofres do clube do berço, 3 milhões de prémio de passagem da 3ª pré-eliminatória da Champions mais 400 mil euros por cada jogo jogado (são seis jogos), o que dá uma soma de 2,4 milhões de euros, já para não falar dos prémios de vitória (mais 600 mil euros - a juntar aos sempre fixos 400 mil) e empate (mais 300 mil euros - a juntar aos sempre fixos 400 mil) e, se quisermos ir mais além, mais 2,2 milhões de euros que entravam nos cofres do V. Guimarães, se este conseguisse o acesso aos oitavos-de-final, isto é, se no grupo de 4 equipas terminasse em 1º ou 2º lugar - cenário dificílimo, porém, de nenhuma maneira impossível de acontecer. Em suma - e para resumir este quadro "de contas" - se a equipa de Guimarães ganhasse todos os jogos e passasse aos oitavos iria receber 11,2 milhões de euros - não é por qualquer razão que a Champions é denominada de Liga Milionária. Contudo, este cenário é um pouco utópico - apesar de não ser totalmente impossível - mas de uma coisa ninguém tem o direito de questionar: eram 5,4 milhões de euros que iam directos para os cofres minhotos, dinheiro este que, se calhar, mesmo que o V. Guimarães passe a fase de grupos da Taça UEFA, não irá conseguir obter.
Inadmissível! Como é que é possível, após o golo, as televisões mostrarem logo que este (marcado por Roberto, a três minutos do fim) é válido e a UEFA não dar ordens explícitas de alterar a decisão inicial, a de assinalar o lance como inválido? É pena...é muita pena e tenho esperança - espero - que a UEFA dentro de pouco tempo (e quando digo pouco tempo estou a falar em 1/2 anos, no máximo), tome medidas para evitar os erros que se têm vindo a repetir ao longo dos anos e que tanto prejudicam a verdade desportiva. Acabou! Os tempos são outros e com a tecnologia que existe hoje em dia, não faz sentido continuar a viver de mentiras, que no fundo é o que se está a passar neste caso: o V. Guimarães empata em casa 0-0 com o Basel, equipa teoricamente mais forte da Suíça e, para passar à fase seguinte, fora bastava um empate, desde que esse empate não fosse a "zeros". O V.Guimarães estava a perder por 2-1, até que, a três minutos do fim, Roberto factura para os vimaranenses. O golo é completamente válido (como o mostra a imagem em cima), porém o árbitro não o considera como tal, invalidando-o: uma coisa é dar um voto de confiança ao árbitro que, apesar de o Roberto estar bem em jogo, se poderia ter enganado, visto que (apesar de isto ser um cliché) errar é humano e o árbitro, quer alguns adeptos queiram quer não queiram, também o é, outra coisa, completamente oposta, é ignorar todos os meios à nossa volta e agir como se nada tivesse acontecido. As imagens provam que o ponta-de-lança minhoto estava em jogo e na altura em que o auxiliar invalida o golo, devia de haver um 5º árbitro, ou até mesmo um 6º, se necessário, a ver as imagens que, logo de seguida, comunicaria ao árbitro que a decisão estava errada e, como tal, seria alterada, devido a uma decisão errónea tomada segundos antes pelo liner. Se continuarmos a tentar resistir às tecnologias e a proteger esta discussão todas as semanas à volta dos lances polémicos que se sucedem jornada após jornada, só estamos a manchar a verdade desportiva e a estragar o lindíssimo espectáculo que é o Futebol.