Mostrando postagens com marcador Paços de Ferreira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paços de Ferreira. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Será este Braga assim tão audaz? Porque não?


Tem sido uma pergunta constantemente presente nas cabeças dos amantes de futebol, em particular, nas daqueles que seguem com atenção o campeonato português que não tem um nível técnico ao nível dos principais campeonatos europeus, mas que é dos principais campeonatos europeus com mais pontos de interesse, mesmo em termos de futebol jogado, logo a seguir aos big five, penso que ninguém colocará qualquer dúvida. Pois bem, falo da questão que tem sido levantada pela imprensa desportiva desde a 4ª, 5ª jornada do ano corrente: “terá o Braga condições e estofo para se tornar campeão este ano?”. Braga em 1º à 14ª jornada, Benfica em igualdade pontual (só não se encontra em 1º porque perdeu no confronto directo em Braga, por duas bolas sem resposta), a fazer frente ao Porto como já não fazia há muito (desde o título do Trap – 2004/05), Porto a 4 pontos de distância (bem queriam ter ido para férias com uma vitória na Luz, mas a equipa liderada por Jesus montou bem a estratégia e demonstrou que mesmo sem Aimar e Di María tem estofo de campeã, aplicando uma vitória por 1-0, golo de Javier El Conejo Saviola) e Sporting em 5º lugar, mais perto do último lugar (11 pontos) do que do 1º (12 pontos) e mostrando a cada jogo que passa que a coisa está bera e que não tem condições algumas para lutar pelo título esta temporada, praticando um futebol ao nível dos piores, não obstante os bons jogadores que abrilhantam o plantel leonino, como o são Moutinho, Veloso, Liedson, Matias Fernandez, Vukcevic, Carriço,…

Feito o balanço dos 3 grandes e de um outsider minhoto, a quem chamam de Arsenal do Minho, nome pelo qual o Braga é conhecido tais são as parecenças do equipamento dos portugueses e dos ingleses de Londres, hora de revelar um facto curioso, que deve ter passado ao lado de muitos dos espectadores que viram com atenção o último jogo do Braga, na passada 6ª feira contra o Paços de Ferreira. Faltavam cerca de 15 minutos para o final quando a televisão registou os cânticos dos excitadíssimos (e cheios de razão para estarem neste estado) adeptos bracarenses: SLB, SLB, SLB, SLB, SLB, filhos da puta SLB, filhos da puta SLB. Pois bem, rapidamente me recordei de uma crónica que li no jornal A Bola, em finais da época transacta, escrita pelo actual director, Vitor Serpa, que chamava a atenção aos seguidores da Liga Portuguesa para o facto de o Braga vir evidenciando um futebol agradável ao longo da última década, com boas classificações no final de cada ano e de ter sempre bons recursos no seu plantel, como causa e consequência disso mesmo e que poderia pegar na estratégia de crescimento do Porto, baseado num espírito regionalista, para crescer como clube. E estes gritos de raiva dos bracarenses vêem evidenciar isso mesmo, que querem deixar rapidamente para trás o rótulo de benfiquistas, e assumir-se apenas e somente como “braguistas”, isto é, pessoas que só têm um único clube – o Braga (antigamente, Braga era constituído quase exclusivamente por benfiquistas, porém, hoje em dia assite-se a este fenómeno, de uma cada vez maior “braguisação” do clube – ver performance do Braga ao longo dos últimos anos). Ainda para mais, se tivermos em conta a média de idades (bastante jovem) dos adeptos do Braga que vão regularmente ao “Estádio da Pedreira” facilmente percebemos que há claramente aqui um rasgo com o passado, os jovens adeptos já constataram que poderão ter alegrias que os seus antepassados provavelmente nunca sonharam.

Por isso fica o aviso, este Braga é um caso sério e independentemente do que vier a acontecer daqui para a frente, tudo aponta para um mínimo de um 3º lugar na tabela classificativa no final desta temporada, tal é a diferença pontual e qualitativa do Braga para o Sporting e para os outros aspirantes à Europa. Vindo-se a concretizar esta previsão, ficará para sempre na memória de todos nós, com especial incidência, obviamente, para os adeptos e simpatizantes do clube, uma vez que se tratará sempre de um feito histórico (máximo alcançado: 4º lugar). Juntando a este facto, o de o Braga ter vencido os 3 grandes (Benfica e Porto, casa, Sporting fora) com um saldo de 5 golos marcados e apenas 1 sofrido e de ter, a cada ano que passa, um plantel cada vez mais apetrechado com boas soluções, jogadores que têm realmente qualidade e ambição para vencer, então os adeptos do Braga só têm razões para estarem optimistas num futuro risonho. Isto, claro está, enquanto à frente do clube se mantiver António Salvador, homem forte do Braga que tem feito um trabalho absolutamente notável desde que assumiu a presidência em Outubro de 2003 (há, portanto, 6 anos), desde esse momento, Salvador soube incutir espírito vencedor ao clube, formando um grupo de trabalho capaz de ser presença assídua na Europa, aumentou receitas (dinamizando o mercado de transferências, por exemplo), contratou sempre bons treinadores, bons jogadores e, neste momento, é ver os seus pupilos a andarem sozinhos…até parece fácil! Volto um pouco atrás e termino dizendo: o Braga é um caso sério e, como tal, tem de ser levado a sério!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Falta de Ramires sobre João Ferreira

Sucedeu-se na passada segunda-feira, no jogo entre o Paços de Ferreira e o Benfica, ao minuto 35: Ramires escorregou no terreno de jogo e fez um carrinho ao árbitro, por trás. Momento caricato que, se tivesse sido voluntário, certamente daria pano para mangas, com Ramires a ser punido com mão pesada. Não foi isso que se passou e acabou tudo em bem, com João Ferreira a aceitar o natural pedido de desculpas de Ramires.

sábado, 7 de março de 2009

2008-09, Liga Sagres 21ª jornada, Sporting 2 - Paços de Ferreira 0

Sporting 2 – Paços de Ferreira 0

Liedson 8’ 1-0

Derlei 35’ 2-0

Pode-se dizer que foi um jogo fácil para o Sporting muito por demérito do Paços. O golo do Sporting chegou cedo, aos 8’, com a equipa pacense a demonstrar muita intranquilidade e falta de segurança: Liedson tenta o passe, no ataque, para Moutinho, este não apanha e Ricardo (central do Paços) passa a bola para a linha média do seu clube, para tentar partir para o contra-ataque. O que é facto é que o jogador em que Ricardo confiou a bola não deu conta do recado, tentando fazer uma finta a Derlei em sítio perigoso e impróprio para jogadas desse tipo. Derlei, raçudo como já se sabe que é, facilmente interceptou a bola, que acabou por sobrar para Moutinho que, em esforço, a enviou para Liedson…o resto da história já se sabe como termina! Até na hora de finalizar o Paços tem culpas no cartório, uma vez que o golo é marcado com pouco ângulo e à figura de Coelho, sendo que a bola só entrou mesmo por se ter tratado de um autêntico pato do guarda-redes. Aos 21’, Pedrinha tentou repetir a brincadeira que fez no jogo em casa, com o FC Porto, vindo com a bola controlada em direcção aos defesas leoninos, transportando-a para o centro e tentando o golo de trivela, com a bola a sair ao lado da baliza de Rui Patrício, que hoje voltou aos relvados, após lesão. Aos 35’, após canto batido na direita por Moutinho, Derlei entra bem ao primeiro poste, fugindo às marcações e cabeceando a bola para o fundo das redes. Aos 40’, Pedro Silva, da direita, dá a bola para Derlei, que se encontra no centro e que rapidamente envia a bola de primeira, com classe, para a desmarcação de Pereirinha na direita e desmarca-se ele próprio em direcção à área para finalizar uma jogada praticamente por ele começada. Pereirinha percebeu, após ler todas as possibilidades e concordou com o brasileiro, colocando-lhe a bola, por alto, na cabeça (fazendo jus à sua melhor característica, quanto a mim, que é o cruzamento), porém Derlei cabeceou por cima. Bela oportunidade. Aos 74’, Moutinho apanha a bola na esquerda, vem com ela, sob constante pressão de um jogador pacense, procurando a melhor solução para entregar a bola e é neste momento que vê Derlei sozinho na direita, lateraliza para o ponta-de-lança e corre em direcção à grande área. Após o centro rasteiro de Derlei, supostamente feito para Vukcevic concluir, Moutinho intromete-se, tentando o golo mas vendo a bola a passar por cima da baliza de Coelho, má finalização da jogada a que o facto de o chuto ter sido feito com o pé mais fraco (esquerdo) não é alheio. Para fechar os momentos mais flagrantes do jogo temos um livre cobrado por João Moutinho, aos 77', após uma falta sofrida pelo mesmo (feita por Pedrinha, capitão do Paços), em jeito de centro-remate, que acabou por sair à figura de Coelho, tal a falta de ângulo. Coelho tomou a opção correcta – a de socar a bola para longe – pois nestas zonas não se pode facilitar como o Paços fez no primeiro golo e ao longo do jogo, habilitando-se a levar mais golos com os muitíssimos cantos que originou, quando muitos deles eram desnecessários.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

2008-09, Liga Sagres 19ª jornada, Paços de Ferreira 0 - FC Porto 2

Paços de Ferreira 0 – FC Porto 2

Hulk 16’ 1-0

Bruno Alves (pen) 65’ 2-0

O golo dos azuis-e-brancos chegou relativamente cedo, visto que aos 16’, Hulk já estava a brilhar, após passe de Cissokho na esquerda para Hulk que se encontrava a entrar na grande área, este apenas teve de dominar a bola com o pé direito e chutá-la com força para a baliza com o esquerdo. Má actuação da defesa pacense que deixou Hulk sem qualquer tipo de marcação, e logo Hulk…Grande perigo, logo aos 20’, apenas 4’ após o lance que deu a vantagem no marcador ao FC Porto: Raúl Meireles cruza da esquerda, de pé esquerdo, Cássio sai-se mal, a bola vai em direcção ao segundo poste e Farías, em peixinho, a cabecear a bola, que saiu, no entanto, um pouco por cima da trave. Bela movimentação de Farías, mas mais uma nota negativa para a defesa pacense que não conseguiu acompanhar o argentino. Aos 27’ foi a vez do Paços sentir o cheiro do golo, através de um chuto de Rui Miguel que acabou por embater na trave da baliza de Helton e desviou a sua trajectória para fora das quatro linhas. Aos 33’, Pedrinha voltou a dar esperança aos adeptos do clube da capital do móvel. Cruzamento de Jorginha da esquerda, para a área, Bruno Alves intercepta de cabeça, para o centro do terreno, onde aparece Pedrinha que, para tirar Fernando do caminho ameaça o remate, caindo-lhe a bola em jeito de remate, mas para o pé esquerdo e, de seguida, remata em trivela e vê a bola passar muito perto do ângulo da baliza de Helton. Aos 40’, há lançamento lateral para o clube visitante muito próximo da linha final, mas o que é certo é que rapidamente o FC Porto inverteu a situação, criando muito perigo na baliza pacense: a bola foi lançada para Hulk, que ganha nas alturas a Dédé, cabeceando a bola para as suas costas, onde está Farías, este segura a bola, para conseguir ganhar posição para fazer um bom passe, dá para o centro, para Raúl Meireles, que depressa, abre em Hulk, na direita, devido à pressão de um defesa do Paços. Hulk foi com a bola pelo flanco, e meteu-a para dentro, em direcção à baliza, apesar da entrada de Farías (coberto pelos dois centrais), Hulk optou pela opção correcta, chutando à baliza, num remate forte que saiu, apesar de tudo, ao lado do poste direito da baliza defendida por Cássio. Aos 53’, foi a vez de Bruno Alves avisar que estava com vontade de fazer o gosto ao pé na partida (e não à cabeça, como é costume): canto batido na esquerda por Raúl Meireles, ao segundo poste, o jogador pacense que cobria Bruno Alves não acompanhou e apareceu, sozinho, Bruno Alves a chutar a bola, que saiu por cima, por pouco não deu golo. Aos 65’, foi a vez de Bruno Alves facturar, de penalty, o segundo e último tento dos dragões e do jogo, rematando a bola muito colocada e vendo Cássio atirar-se para o lado esquerdo e a bola ir em direcção ao lado oposto. Escusado será dizer que o penalty, cometido por Ricardo a Hulk é claríssimo, visto que o defesa pacense não acompanha o brasileiro e atira-se em carrinho com o intuito de cortar a bola, mas acaba por atingir as pernas de Hulk, fazendo-o cair, ele que nem sequer fez fita, como estamos habituados a ver no futebol português. Ricardo muito protestou, como é hábito, afirmando, porventura, que tocou primeiro na bola, mas as imagens mostram bem que o toque na bola, foi bastante ligeiro, quando comparado com o toque que se seguiu a Hulk. Aos 87’, o FC Porto tentou matar o jogo, com uma jogada protagonizada por três jogadores sul-americanos, são eles: Cristian Rodríguez, Lisandro e Hulk. Assim, Rodriguez, que tinha entrado no jogo há 25 minutos, apanha a bola antes do meio-campo, no centro, dá para Lisandro, que se encontra na esquerda e Lisandro, faz um passe a rasgar para Hulk, que se encontra no centro, isto após dar apenas dois toques na bola, tudo isto muito rápido. Hulk entra em velocidade no lado esquerdo da grande área e, perante a oposição de um defesa ao seu lado direito e perante a saída de Cássio dá um toque na bola, para a esquerda, reduzindo muito o seu ângulo da baliza e tentando o golo. Apesar de ter passado junto ao poste, a bola foi às malhas laterais.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

2008-09, Liga Sagres 18ª jornada, Benfica 3 - Paços de Ferreira 2

Benfica 3 – Paços de Ferreira 2

Óscar Cardozo 70’ 1-0

Rúben Amorim 73’ 2-0

Ferreira 76’ 2-1

Di María 87’ 3-1

Kelly 90+2’ 3-2

Aos 12’, falta de Danielson sobre Reyes. Livre batido na esquerda por Carlos Martins para a entrada de Luisão ao segundo poste em peixinho. O central brasileiro, sub-capitão do Benfica, cabeceou à trave, após a bola ter embatido no chão, na recarga, Aimar também tentou de cabeça, mas Cássio teve bons reflexos, ao evitar o golo. Aos 45’, Rubén Amorim chuta em forma de charuto a bola para a entrada da área, Aimar dá um toque de cabeça para trás de si, para Reyes, que está em linha com Danielson. O espanhol não consegue dominar bem a bola com o pé direito e, como solução, roda rapidamente sobre si, e chuta de pé esquerdo à baliza do Paços, naquela que foi uma jogada muito apoiada pelos adeptos do clube da Luz. No entanto, saiu à figura e não levou muita força. Aos 55’, Rubén Amorim tenta aliviar a bola que cai, no entanto, em Ferreira, que combina bem com Edson. Ferreira lá acabou por conseguir o que queria: criar perigo, ao fazer um passe de desmarcação, mesmo no limite, para Leandro Tatu, que tentou fintar Moreira, porém, quando o fez, ficou em posição difícil para fazer o golo, e foi obrigado a chutar rapidamente, pela pressão de Jorge Ribeiro. Para evitar o pior, David Luiz colocou-se na linha da baliza e, quando a bola lhe chegou, vagarosa, tratou de a enviar depressa para o sítio mais longínquo que conseguiu. Aos 56’, foi a vez de Sídnei tentar a sua sorte de cabeça, sem sucesso, após canto cobrado na direita por Reyes, ao segundo poste. Aos 70’ dá-se o golo do Benfica, por intermédio do paraguaio Óscar Cardozo. Sídnei envia a bola para o centro do terreno, Aimar toca para Cardozo que a persegue e aproveita um autêntico brinde de Cássio para ter apenas de encostá-la para o fundo das redes da baliza pacense. Boa decisão da equipa de arbitragem em decidir validar o golo, uma vez que o paraguaio estava em posição regular, mesmo no limite. 4’ mais tarde, aos 73’, o Benfica chega ao 2º, por intermédio de Rubén Amorim, que teve uma clara subida de produção com a entrada de Di María e a saída de Carlos Martins, uma vez que deixou o flanco direito e passou a jogar onde realmente “sabe”, no centro do terreno. Cardozo executa uma boa finta sobre o jogador do Paços e tenta o passe para Aimar, este é no entanto interceptado e a bola sobra para Rubén Amorim que, vindo de trás, executa rapidamente o remate com o pé direito, muito bem colocado, à baliza de Cássio. Golaço! Aos 75’, reduz o Paços, por intermédio de Ferreira. O médio do Paços, figura da equipa no jogo de ontem, livrou-se bem de Katsouranis, rodou sobre si mesmo e colocou a bola por entre Sídnei e Jorge Ribeiro, a abrir para Rui Miguel que vai buscar a bola à linha de fundo, ganha no duelo a Sídnei e devolve a Ferreira, que entretanto aparece vindo de trás para chutar rasteiro cruzado para o fundo das redes da baliza defendida por Moreira. Aos 87’ que dizer do golo de Di María? Um verdadeiro golão, com todas as letras! David Luiz marca o lançamento de linha lateral para Angelito, sendo que, mal se apanha com a bola, apenas dá um toque para colocá-la a jeito e, vendo Cássio avançado, chuta forte e colocado para o lado direito da baliza do Paços. Remate este que, pela má colocação de Cássio, que ficou muito mal na fotografia, não precisou de subir muito alto, antes pelo contrário. Após uma grande combinação de dois jogadores pacenses, o cruzamento acabou por sair, longo, para a esquerda, onde, sem marcação, apareceu Chico Silva a chutar a bola para o fundo das redes, aos 90+2'. Mesmo nos últimos instantes da partida, aos 90+3’ David Luiz comete falta sobre Leandro Tatu, por jogo perigoso. Após livre cobrado da esquerda, Luisão tenta aliviar a bola, porém esta sobra para Kelly, que remata ao poste. A bola volta para Kelly, que a volta a rematar, quando Moreira não estava em posição de a defender, valeu Sídnei que não esteve com meias medidas e a enviou em direcção à linha lateral. Nem deu tempo para a marcação do lançamento, soou o apito final.