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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Benfica 2 - Shakhtar 0: e os bons apontamentos prosseguem...

O jogo de hoje voltou a deixar notas positivas acerca deste “Novo Benfica”, como lhe chama a SIC num acto de marketing, aproveitando a habitual onda de esperança e ilusão que enche a alma do povo benfiquista. Assim, e nunca descurando o facto de o Benfica ter jogado no dia anterior com uma equipa que agora vai começar oficialmente a época e já se vinha preparando há 1 mês, os encarnados voltaram a mostrar mais do mesmo: com alguns jogadores do núcleo duro, jogadores que farão parte do onze titular, casos de Aimar, Saviola, Cardozo e Di María, as jogadas estudadas entre estes foram uma constante e Aimar continua a provar que esta época demonstrará uma qualidade que em nada terá a ver com a do ano passado, com as 2 cuecas e um passe de letra a comprovarem toda a classe de El Mago. Gostei bastante da exibição de Shaffer que, apesar de não ter sido uma exibição do outro Mundo, satisfez bastante para o primeiro teste, demonstrou garra, vontade de afirmação e vontade de participar nas jogadas de ataque da equipa (destaque para a participação no primeiro golo, ao descobrir Saviola quando toda a gente pensava que o defesa-esquerdo argentino iria cruzar a bola para a área e ao passar-lhe a bola para a linha de fundo, dando-lhe a possibilidade de assitir eximiamente Óscar Cardozo que, também eximiamente, não perdoou e facturou um belo tento de cabeça; outra jogada em que Shaffer esteve em destaque ocorreu entre este e o seu compatriota Angel Di María, sempre colados à linha de fundo – volto mais uma vez a dizer: estas jogadas não são normais logo nos primeiros jogos duma equipa com a equipa técnica totalmente reformulada e novos reforços, que também são protagonistas das mesmas). Roderick voltou a fazer uma exibição positiva, apesar de esta ficar marcada pela grande penalidade cometida pelo jovem central de 18 anos. Nota ainda para Patric que, neste primeiro jogo e na minha opinião, não esteve num bom plano.

Bons apontamentos na primeira parte, fraca exibição na segunda

Aqui fica o segundo golo do Sion, e último do jogo, marcado por Moustapha Dabo, jovem avançado senegalês de 23 anos, num livre soberbo. O golo acabou por trazer um toque mágico a um jogo que, depois de um bom início, em que se viu o Benfica a jogar um bom futebol, a criar perigo através de jogadas colectivas executadas rapidamente e ao primeiro toque (nota extremamente positiva que, independentemente de vir a pôr a equipa a jogar um bom futebol mais para a frente da temporada, conseguiu pôr a equipa a entender-se bem colectivamente logo no primeiro jogo da época, quando esta ainda nem tem 2 semanas de treino), com destaque para as presenças em campo do trio Aimar-Saviola-Cardozo e Di María. Na segunda parte todos estes jogadores acabaram por dar lugar a outros e nenhum deles (Nuno Gomes, Nélson Oliveira, Mantorras, Urreta, Fábio Coentrão) se destacou pela positiva, antes pelo contrário e aí o jogo tornou-se feio e nada vistoso, daí afirmar que o golo serviu para abrilhantar uma exibição que nada estava a ter de brilhante. Nota para Roderick Miranda, que já aqui destaquei como sendo um jovem (18 anos) com um enorme valor (assim como Nélson Oliveira) e que ontem realizou uma exibição extremamente positiva, destacando-se pela sua presença na defesa, sempre bastante certinha e demonstrando ainda um bom pormenor técnico. Para bem do Benfica, do futebol português e, acima de tudo, do próprio futebol, é bom que estes jogadores não sejam desaproveitados como tantos têm sido até aos dias de hoje. Contudo, estou em crer que o Benfica cumprirá com a sua palavra e passará a apostar muito mais em jovens como o próprio Luís Filipe Vieira já confirmou em entrevista recente dada à SIC Notícias e Rui Costa deixa antever.

Link: Sion 2-2 Benfica

domingo, 7 de junho de 2009

De não deixar escapar...

Ao assistir in loco ao Benfica – Sporting no dia de ontem, a contar para a fase final do campeonato nacional de juniores não pude conter a vontade de escrever este post. 4 jogadores do Benfica, através de grandes exibições, levaram-me a passar para o “papel” aquilo que vi. E o que vi foi um defesa-central fortíssimo no jogo aéreo e com um bom sentido posicional e de marcação (Roderick Miranda, 18 anos, português), um central, adaptado a lateral-direito, que fez uma exibição soberba (Abel Pereira, 19 anos, português), com muita raça, colocando sempre o seu grande desarme em destaque em todos os lances em que participa, em conjunto com a sua capacidade de antecipação aos avançados adversários. Ishmael Yartey (19 anos), extremo-esquerdo ganês que fez parte integrante da selecção sub-17 do seu país no Mundial sub-17 de há dois anos, onde ficou em 4º lugar, e da selecção sub-20, onde, no início deste ano, se sagrou campeão africano, só veio confirmar a sua alcunha de Giggs ganês, ao demonstrar todo o seu potencial. Jogador de fino recorte técnico, com uns pés estupendos, que bem acompanhado poderá vir a ser um caso sério neste Mundo. Muito perigoso no um-para-um. Depois de feitas três das quatro análises planeadas para este post, só fica a faltar uma, a de Nélson Oliveira, jogador que venho a seguir com atenção há algum tempo, mas que só esta pré-época comecei a ver jogar (pela equipa principal, com apenas 17 anos) e me deixou grandes impressões, confirmadas com outras observações. Ponta-de-lança de grande qualidade, visão de jogo, tecnicista e com remate apurado, poderá ser uma boa descrição deste prodígio que espero que integre o plantel principal na próxima temporada depois de, na passada, como há pouco referi, já ter actuado na pré-época e de ser frequentemente chamado aos trabalhos da equipa principal, juntamente com Yartey e Roderick Miranda. Apesar da fraca exibição leonina (péssima exibição de Diogo Rosado, sempre a perder a bola e sem nada fazer para melhorar o seu rendimento (jogador que, pelo seu estatuto, por já constar nas convocatórias da equipa principal, tinha a obrigação de jogar muito mais!), destaque para Diogo Amado, capitão dos leões, que é a âncora da equipa, com um grande sentido posicional, gere bem os ritmos de jogo da sua equipa e demonstra também ter bons pés. De acompanhar todos eles.