quinta-feira, 11 de novembro de 2010
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domingo, 23 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Dois insólitos, um nacional, outro internacional,...
Dois golos insólitos, daqueles que só acontecem de longe em longe: um internacional, de Dejan Stankovic diz respeito à última goleada da clube de Milão, comandado por José Mourinho, Il Speciale, com o montenegrino a aproveitar da melhor maneira a saída de Marco Amelia e, de primeira, praticamente sobre a linha do meio-campo, a colocar a bola dentro da baliza do internacional italiano, outro nacional, de Rui Sacramento, guarda-redes do Esmoriz que no dia de ontem marcou, no jogo contra o Rio Ave a contar para a Taça de Portugal, um golo de baliza a baliza, que deu, ao minuto 68, o empate para os visitantes. Honra feita ao guardião que não quis festejar, reconhecendo que o golo foi mero acaso e até pediu, inclusivamente, desculpas ao seu homólogo.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Será desta?

Independentemente de se dizer que Jorge Jesus é uma aposta arriscada, muito por culpa da sua postura de tasca, que se pode não coadunar com um clube da grandeza do Benfica, Jesus é, na minha opinião, uma boa escolha, pela sua qualidade técnica, pelo seu conhecimento do futebol português e, consequência da anterior, pelo seu conhecimento do Benfica. Para mim, Jesus começou a ganhar logo na sua conferência de imprensa (e assim é que deve ser!) ao afirmar que os jogadores irão render, no mínimo, o dobro sob a sua tutela e que o objectivo de quem treina o Benfica só pode ser um: ser campeão. Esta parte final já foi dita por muitos, sem o efeito desejado, próprio da perda de motivação quando um discurso como este passa a ser banal e ineficaz. Porém a primeira parte é que, na minha opinião, foi bem-feita: Jesus quis passar a ideia de que o Benfica tem um plantel recheado de qualidade, com obrigação de render muito mais do que o 3º lugar da temporada transacta e que conhece toda a realidade que envolve o Benfica, ao afirmar, por exemplo, que é o 68º treinador da história do Benfica. Com um discurso à Mourinho, Jesus marcou um claro distanciamento relativamente ao seu antecessor, que com este plantel apenas conseguiu uma Taça da Liga e, mesmo nas derrotas e empates, mantinha um discurso pouco vencedor e não conciliável com a grandeza do clube dos seis milhões. É neste discurso vencedor que quero pegar, uma vez que é aqui que Jesus começa a jogar a sério e não no primeiro jogo não-oficial ou oficial. Não sei se os acompanhantes do futebol português repararam, porém, tal como Rui Costa fez questão de frisar na conferência de imprensa (fazendo um apelo à paciência dos sócios), os sócios e acompanhantes do Sport Lisboa e Benfica têm, por razões históricas, muito ligadas às duas conquistas europeias sob o comando de Bella Guttman, uma paciência muitíssimo maior com treinadores estrangeiros, quando comparada com os técnicos nacionais (reduzidíssima). Com este discurso, Jesus está a garantir uma maior ilusão por entre a massa adepta, uma maior assistência nos jogos de pré-época e início de época e, se as coisas forem correndo bem e o técnico vier realizando o trabalho que tem demonstrado nos últimos anos, com boas exibições e resultados, então ninguém duvidará que as assistências na Luz aumentarão de dia para dia e que Jesus será um homem de sucesso. Uma coisa é certa, o próximo treinador a ser campeão no Benfica será um homem de sorte, uma vez que já passaram 4 anos desde o último título e os adeptos ainda recordam Trapattoni com saudade: não tanto pelas exibições, mas mais pelos resultados (1º lugar). Tendo em conta que Jesus afirmou convictamente em plena conferência de imprensa que será o 4º treinador português a sagrar-se campeão no clube da Luz, caso a sua ambição se confirme, então não tenho dúvidas nenhumas que Jesus, apesar de mais tarde poder ser despedido e criticado, será sempre relembrado com muito carinho. Afinal de contas, nada que já não tenha acontecido com outros…
Para quem quiser rever a conferência de imprensa completa:
terça-feira, 5 de maio de 2009
Mourinho, o jogador
Habituados a ver José Mourinho, o técnico, já todos estamos, o que não estamos habituados a ver em acção é o jogador. Contudo a estação televisiva do clube, Inter Channel teve a amabilidade de disponibilizar umas imagens do técnico português mais prestigiado de sempre a jogar com o resto do staff e alguma comunicação social. Na equipa de Mourinho (branca) encontravam-se Rui Faria, Villas Boas, Silvino, Roberto Scarpini e Samuele Rossetti, já na equipa que veste de azul, alinharam Beppe Baresi, Daniele Bernazzani, Butti, Crippa, Picchi, Viganò e Alberto Galbiati.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Conferência de imprensa "à Mourinho"

Aqui fica mais uma grande conferência de imprensa de José Mourinho, ele que é mestre a lidar com a stampa. Dou especial relevância a esta conferência, visto que, apesar de já ter dado inúmeras conferências como treinador dos nerazurri, creio que esta foi das poucas à Mourinho, a que este nos habituou quando estava em Inglaterra ao serviço do Chelsea. Assim, apesar de já ter colocado a sala de imprensa toda a rir quando afirmou, na sua apresentação como treinador do Inter, que não era nenhum estúpido tendo, para tal, utilizado uma expressão típica milanesa para impressionar os jornalistas italianos e de já ter afirmado, por exemplo, num contra-ataque a um jornalista italiano que afirmou que não se importaria de aceder ao desafio de Mourinho e ser ele a fazer a equipa para a jornada seguinte, caso Il Speciale lhe desse parte dos seus 9 milhões de euros anuais, que não eram 9, mas sim 14 (11 anuais + 3 de publicidade), Mourinho volta a correr Mundo ao afirmar que apenas foi beneficiado num jogo, diante do Siena, apesar de em encontros recentes também o ter sido (golo com a mão de Adriano, contra o AC Milan, que deu a vitória ao Inter e empate a 3 bolas com a Roma, com um dos golos a surgir de uma grande penalidade inexistente sobre Balotelli) e acusar a Juventus de ter ganho muitos pontos com erros arbitrais, ao acusar Ranieri e Spalletti de manipularem a imprensa com a sua constante aparição, quando Mourinho afirma fazer o mínimo por aparecer e só aparecer por obrigação e, naquela que foi a “machadada final” aos seus adversários directos, quando diz que a Roma, com tantos bons jogadores (que, confessa, gostava de os ter na sua equipa), não irá ganhar nada, o AC Milan, com tantos bons jogadores, com cultura vencedora, idem idem aspas aspas,…enfim, José Mourinho no seu melhor!
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Scolari no Chelsea
É já oficial: Luiz Felipe Scolari é o treinador do Chelsea na próxima temporada, como confirmou ontem o site oficial dos blues, actuais vice-campeões ingleses e europeus (ambos os títulos perdidos para o United).
Aquela que é a segunda contratação sonante neste defeso no que aos treinadores de futebol diz respeito, irá encontrar na sua equipa Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira – jogadores bem conhecidos do sargentão.
Esta contratação abre muitas portas. Assim, abre ainda mais as portas a Deco jogador que, especula-se, pode ir para o Chelsea, proveniente do Barcelona, a troco de 15 milhões de euros e, se der continuidade ao seu excelente percurso neste EURO 2008, então não restarão muitas dúvidas em relação à sua (não) continuidade ao serviço do clube catalão. Quem deve estar feliz com a mais recente aposta de Abramovich é Zico, ex-treinador do Fenerbahçe, visto que era, em conjunto com Scolari, um dos nomes na linha da frente para suceder a Sven-Goran Eriksson, que entretanto já assinou pelo México (Zico abandonou o comando técnico da equipa de Istambul, visto não ter chegado a acordo para a renovação de contrato). É bem capaz, ainda, de cortar as pernas à saída de Ricardo Carvalho (tendo o Inter como principal provável destino, onde reencontraria José Mourinho), visto ser, em conjunto com Paulo Ferreira, um jogador do agrado do, ainda, seleccionador de Portugal.
Os portugueses da futura equipa de Scolari não se ficam por aqui, uma vez que também José Bosingwa foi contratado, a meio de Maio, ao FC Porto, por uma verba de 20,5 milhões de euros (sendo que destes 20,5 milhões, 4 foram para o empresário do lateral-direito luso-congolês, Rui Neno).
Scolari tem 59 anos (9.11.1948) e tem como principais características a gestão da sua imagem - facto que lhe é atirado muitas vezes à cara pelos seus mais acérrimos crítico, que se referem ao propósito desta ser a sua única virtude enquanto treinador e o ter levado, aquando da sua assinatura com a Federação Portuguesa de Futebol, a resguardar a totalidade dos seus direitos de imagem, é um grande motivador: sabe tirar sempre o máximo proveito do potencial dos seus jogadores, possui uma grande personalidade, sendo sempre coeso nas suas decisões, daí ser rotulado de casmurro e, por fim, tem uma vasta experiência internacional, contando já no seu vasto currículo (enquanto treinador) com passagens pela Arábia Saudita (Al-Shabab em 84/85 e Al-Ahli em 91), pelo Kuwait (Al-Qadisiya entre 88/90 e selecção do Kuwait em 1990), pelo Japão (Jubilo Iwata, 1997), pelo Brasil (2001/2002, que lhe valeu o título de Campeão Mundial), por Portugal (2003-2008, sagrando-se vice-campeão europeu e ficando em 4º lugar no Mundial de 2006, na Alemanha) e, durante o resto do tempo passado no Brasil, conta com 9 clubes diferentes, entre os quais se destacam o Grémio de Porto Alegre, o Goiás, o Palmeiras e o Cruzeiro.
Para terminar, gostaria só de dizer que estou convencido de que durante algum tempo iremos ouvir falar na selecção "com o Scolari" e na selecção "pós-Scolari".