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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Bons apontamentos na primeira parte, fraca exibição na segunda

Aqui fica o segundo golo do Sion, e último do jogo, marcado por Moustapha Dabo, jovem avançado senegalês de 23 anos, num livre soberbo. O golo acabou por trazer um toque mágico a um jogo que, depois de um bom início, em que se viu o Benfica a jogar um bom futebol, a criar perigo através de jogadas colectivas executadas rapidamente e ao primeiro toque (nota extremamente positiva que, independentemente de vir a pôr a equipa a jogar um bom futebol mais para a frente da temporada, conseguiu pôr a equipa a entender-se bem colectivamente logo no primeiro jogo da época, quando esta ainda nem tem 2 semanas de treino), com destaque para as presenças em campo do trio Aimar-Saviola-Cardozo e Di María. Na segunda parte todos estes jogadores acabaram por dar lugar a outros e nenhum deles (Nuno Gomes, Nélson Oliveira, Mantorras, Urreta, Fábio Coentrão) se destacou pela positiva, antes pelo contrário e aí o jogo tornou-se feio e nada vistoso, daí afirmar que o golo serviu para abrilhantar uma exibição que nada estava a ter de brilhante. Nota para Roderick Miranda, que já aqui destaquei como sendo um jovem (18 anos) com um enorme valor (assim como Nélson Oliveira) e que ontem realizou uma exibição extremamente positiva, destacando-se pela sua presença na defesa, sempre bastante certinha e demonstrando ainda um bom pormenor técnico. Para bem do Benfica, do futebol português e, acima de tudo, do próprio futebol, é bom que estes jogadores não sejam desaproveitados como tantos têm sido até aos dias de hoje. Contudo, estou em crer que o Benfica cumprirá com a sua palavra e passará a apostar muito mais em jovens como o próprio Luís Filipe Vieira já confirmou em entrevista recente dada à SIC Notícias e Rui Costa deixa antever.

Link: Sion 2-2 Benfica

domingo, 7 de junho de 2009

De não deixar escapar...

Ao assistir in loco ao Benfica – Sporting no dia de ontem, a contar para a fase final do campeonato nacional de juniores não pude conter a vontade de escrever este post. 4 jogadores do Benfica, através de grandes exibições, levaram-me a passar para o “papel” aquilo que vi. E o que vi foi um defesa-central fortíssimo no jogo aéreo e com um bom sentido posicional e de marcação (Roderick Miranda, 18 anos, português), um central, adaptado a lateral-direito, que fez uma exibição soberba (Abel Pereira, 19 anos, português), com muita raça, colocando sempre o seu grande desarme em destaque em todos os lances em que participa, em conjunto com a sua capacidade de antecipação aos avançados adversários. Ishmael Yartey (19 anos), extremo-esquerdo ganês que fez parte integrante da selecção sub-17 do seu país no Mundial sub-17 de há dois anos, onde ficou em 4º lugar, e da selecção sub-20, onde, no início deste ano, se sagrou campeão africano, só veio confirmar a sua alcunha de Giggs ganês, ao demonstrar todo o seu potencial. Jogador de fino recorte técnico, com uns pés estupendos, que bem acompanhado poderá vir a ser um caso sério neste Mundo. Muito perigoso no um-para-um. Depois de feitas três das quatro análises planeadas para este post, só fica a faltar uma, a de Nélson Oliveira, jogador que venho a seguir com atenção há algum tempo, mas que só esta pré-época comecei a ver jogar (pela equipa principal, com apenas 17 anos) e me deixou grandes impressões, confirmadas com outras observações. Ponta-de-lança de grande qualidade, visão de jogo, tecnicista e com remate apurado, poderá ser uma boa descrição deste prodígio que espero que integre o plantel principal na próxima temporada depois de, na passada, como há pouco referi, já ter actuado na pré-época e de ser frequentemente chamado aos trabalhos da equipa principal, juntamente com Yartey e Roderick Miranda. Apesar da fraca exibição leonina (péssima exibição de Diogo Rosado, sempre a perder a bola e sem nada fazer para melhorar o seu rendimento (jogador que, pelo seu estatuto, por já constar nas convocatórias da equipa principal, tinha a obrigação de jogar muito mais!), destaque para Diogo Amado, capitão dos leões, que é a âncora da equipa, com um grande sentido posicional, gere bem os ritmos de jogo da sua equipa e demonstra também ter bons pés. De acompanhar todos eles.