Mostrando postagens com marcador Rio Ave. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rio Ave. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Dois insólitos, um nacional, outro internacional,...

Dois golos insólitos, daqueles que só acontecem de longe em longe: um internacional, de Dejan Stankovic diz respeito à última goleada da clube de Milão, comandado por José Mourinho, Il Speciale, com o montenegrino a aproveitar da melhor maneira a saída de Marco Amelia e, de primeira, praticamente sobre a linha do meio-campo, a colocar a bola dentro da baliza do internacional italiano, outro nacional, de Rui Sacramento, guarda-redes do Esmoriz que no dia de ontem marcou, no jogo contra o Rio Ave a contar para a Taça de Portugal, um golo de baliza a baliza, que deu, ao minuto 68, o empate para os visitantes. Honra feita ao guardião que não quis festejar, reconhecendo que o golo foi mero acaso e até pediu, inclusivamente, desculpas ao seu homólogo.

domingo, 15 de março de 2009

2008-09, Liga Sagres 22ª jornada, Sporting 2 - Rio Ave 0

Sporting 2 – Rio Ave 0

João Moutinho 23’ 1-0

Rochemback 45+1’ 2-0

O primeiro golo do jogo chegou aos 23’, por intermédio de Moutinho. Após marcar um lançamento de linha lateral da direita e de combinar bem com Izmailov, Pedro Silva cruza para a cabeça de Derlei que, por sua vez, cabeceia para trás e vê o capitão a aparecer e a rematar de pé esquerdo colocado, sem quaisquer hipóteses de defesa para Paiva. Dois minutos depois, aos 25’, o Sporting vem a fazer muito boas jogadas desde o meio-campo, sempre do lado direito e culmina a investida ofensiva com um passe de Moutinho a desmarcar Izmailov que, também descaído sobre a direita, remata à entrada da área à figura de Paiva, para uma defesa a dois tempos do guardião. O primeiro amarelo de Bruno Mendes foi dado por Elmano Santos ao minuto 33, por falta sobre Liedson. Perto da bola estavam Moutinho e Vukcevic, mas quem acabou mesmo por tirar proveito deste livre foi Vuk, ao rematar a bola colocada para defesa apertada de Paiva, tendo mesmo este sido obrigado a enviar a bola por cima da trave. Isto aos 34'. Por cerca do minuto 45, Derlei envia a bola à mão de Bruno Mendes que já estava amarelado, pelo que a expulsão foi inevitável. Desta jogada resultou um livre perigosíssimo à entrada da área, convertido em golo por Rochemback, naquele que foi o seu primeiro tento com a camisola do Sporting desde o seu retorno ao clube, após três anos ao serviço do Middlesbrough. Aos 64’, Gaspar sofre falta indiscutível de Polga e, após o livre – resultante da falta –, ter sido executado por Livramento da direita para a área, o mesmo Gaspar enviou a bola, meio de cabeça, meio de ombro, à parte de fora das redes cimeiras que compõem a baliza. Aos 73’, Edson (central emprestado pelo FC Porto) comete falta sobre Derlei no entender do árbitro, Moutinho correu para a bola e chutou em jeito naquele que foi o último lance de perigo, contudo este acabou por passar por cima da baliza. Um bocadinho mais abaixo e teria sido um golaço, tal foi a distância que separou a bola da barra!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

2008-09, Liga Sagres 18ª jornada, FC Porto 3 - Rio Ave 1

FC Porto 3 – Rio Ave 1

Lucho 37’ 1-0

Fábio Coentrão 72’ 1-1

Ernesto Farías 87’ 2-1

Ernesto Farías 90’ 3-1

Logo aos 4’, o golo do FC Porto esteve iminente. Cissokho cruza a bola, muito alta, da esquerda, esta sobra para Cristian Rodriguez que toca de cabeça para o meio, já na área, Lucho não chega e a bola volta a sobrar para Hulk que domina de peito e, mesmo em frente a Paiva, tenta o golo. Só não entrou devido a boa intervenção de Paiva, muito mérito para ele que soube fazer a mancha da melhor maneira. Aos 8', Bruno Alves faz um passe para Mariano, que está na direita. O argentino tenta colocar a bola, por cima, na frente, em Farías, porém esta é interceptada por Bruno Mendes que, no entanto, vê a bola a sobrar para Fucile, sendo que este dominou de peito e chutou, de pé esquerdo, à figura de Paiva. Atente-se agora na jogada protagonizada por Hulk, aos 21’. Começou rodeado por três adversários, levou a bola para perto da bandeirola de canto, viu que Cissokho estava sob a marcação de Fábio Coentrão, simulou o centro, segurou a bola, ameaçou que ia em direcção à linha de fundo, fintou Miguel Lopes e deu para trás, para Raúl Meireles. Estupendo! Poderia acabar aqui a descrição, mas ainda há que referir que a bola pontapeada por Raúl Meireles embateu em Gaspar e desviou a sua trajectória, indo bater no poste. Paiva estaria batido, após a traição não-premeditada de Gaspar. Aos 28’, Hulk cruza a bola da esquerda para Bruno Mendes interceptar, esta sobra para Raul Meireles que, inteligentemente, coloca a bola em Lucho González que estava sem marcação. De primeira, o El Comandante chutou com muito perigo à baliza de Paiva. Grande chuto e grande intervenção, visto que, se Paiva não tivesse ido lá tocar a bola, muito provavelmente seria golo, pois creio que esta se dirigia às redes da baliza. Aos 32’ fica a jogada da noite, protagonizada por Hulk, jogador que está a habituar muito mal os adeptos, e ainda bem que o faz! Raúl Meireles ganha a fora ainda antes do meio-campo, executa-a rápido, passando para Hulk, que se encontrava perto de si. Contudo, Hulk pega na bola já depois do meio-campo, e, sempre em corrida, finta três jogadores, são estes: Livramento, Rogério Matias e Gaspar, vindo depois para o centro do terreno, puxando o pé atrás e, com toda a sua potência, chutando a bola colocada, naquele que seria, não só dos melhores golos do ano, como de sempre. Aos 37’, Gaspar empurra Farías ligeiramente, dentro da área, o árbitro aponta para a marca de grande penalidade: Lucho chamado à conversão, bola para um lado, guarda-redes para o outro. Aos 40’, Raúl Meireles bateu canto da direita e Mariano apareceu ao 1º poste a cabecear à queima-roupa, com Paiva a exibir todos os seus reflexos, a defender como pôde e a ver a bola a ficar em cima da linha de golo. Rogério Matias finalizou a jogada, tirando a bola o mais rapidamente possível. Deixou dúvidas se a bola terá chegado a entrar ou não. Aos 57’, foi a vez do Rio Ave dar o aviso. Yazalde tenta passar pelo meio de Rolando e Fernando. Rolando intercepta a bola e oferece-a a Fernando que, perante a pressão de um jogador visitante, livrou-se da bola como conseguiu e viu Fábio Coentrão a mandar a bola, em esforço, ao poste esquerdo da baliza de Helton. Aos 72’, Coentrão marcou um golão e repetiu a brincadeira do ano passado, quando se encontrava integrado na equipa do Nacional. Fintou Cissokho, repetiu o feito, desta feita com Raúl Meireles em direcção ao centro do terreno, armou o remate e a bola só parou nas redes da baliza caseira, entrando mesmo pelo ninho da coruja, ao canto superior direito da baliza. Aos 87’, Bruno Alves fez de Cissokho e, do lado esquerdo, cruzou a bola para a área, aparecendo Farías nas alturas, com uma grande impulsão, e cabeceando a bola para o 2-1. Paiva ainda tentou dar um toque na bola, de maneira a que esta passasse por cima da trave, mas a bola acabou por embater na parte de baixo da barra e entrar na baliza. Aos 90’, Livramento tentou que a sua equipa partisse para o ataque, fazendo um passe para a esquerda, passe esse que, no entanto, foi interceptado por Raúl Meireles. Raúl Meireles deu para Hulk que passou com muita facilidade por Edson (muitas culpas para ele), abriu na direita para a entrada de Lisandro que cruzou rasteiro para a zona da pequena área, onde apareceu, vindo de trás, Farías, para bisar ao fazer o seu bis da partida.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

2008-09, Liga Sagres 16ª jornada, Benfica 1 - Rio Ave 0

Benfica 1 – Rio Ave 0

Mantorras 69’ 1-0

O primeiro lance de grande perigo saiu dos pés de Yazalde, ponta-de-lança internacional sub-21 português de grande potencial, adquirido pelo Braga, ao Varzim, neste mercado de transferências de Inverno e, em seguida, emprestado ao Rio Ave. E esta foi, aliás, uma jogada que o Rio Ave deveria ter tentado aproveitar mais – se calhar até era esse o objectivo, porém, no estado em que estava o terreno, esta não foi muito visível: Evandro avança com a bola, passa nas costas de Luisão, aproveitando a velocidade de Yazalde para que este chegasse primeiro à bola, deixasse o central para trás e chutasse com força com o pé esquerdo para a baliza de Moreira. Por pouco a bola não entrou, grande oportunidade aos 26’. Já agora aproveito para referir uma curiosidade acerca deste jovem, que fez toda a sua formação no Varzim e que agora foi para o Braga, o motivo dele ter ido parar a Vila do Conde, com o intuito de representar o Rio Ave, talvez tenha tido a ver com o sítio onde nasceu: precisamente Vila do Conde, sendo que a adaptação à cidade e ao clube será certamente mais fácil. Nesta jogada, como noutras, dá para perceber como estava ontem o estado do terreno da Luz, a bola sobra para a defesa da equipa visitante, é interceptada por Gaspar, Nuno Gomes vai buscá-la e, como está pressionado, dá rapidamente para Di María, este faz os possíveis para transportar a bola, dá para a direita para Carlos Martins que tenta o remate com o pé esquerdo e, por causa da chuva que se fazia sentir no terreno, a bola fica na grande área do Rio Ave. É Cardozo quem a vai buscar e, de costas, vira-se para a baliza, chutando a bola de pé esquerdo, colocada, esta embate no poste e sobra para Di María que, muito perto da baliza, chuta para muito longe, faltavam 3 minutos para os 45’ (42’). Aos 45’, Cardozo foi puxado por Gaspar, provocando a queda do paraguaio: livre para Carlos Martins. Livre batido da esquerda, muito colocado por Carlos Martins – ele que bate muito bem os lances de bola parada – com Paiva a safar a sua equipa ao voar para a defesa a uma bola que, como disse, saiu muito colocada para o canto superior esquerdo da baliza visitante. Já na segunda parte, aos 49’, Di María tentava atacar pela esquerda, quando foi travado em falta por Miguel Lopes. O marcador de serviço, Martins, volta a bater o livre, cruzando para a área à procura de um cabeceamento à baliza de Paiva. Quem se eleva mais alto é Cardozo que, de costas, consegue cabecear colocado, mas vale mais uma vez a intervenção de Paiva. Aos 58’ voltou-se a gritar golo no Estádio. Maxi Pereira cruza muito bem da direita para o cabeceamento de Cardozo. Este atira, pela segunda vez, ao poste. Aos 69’, apenas quatro minutos após a entrada em campo de Mantorras, foi o momento alto da noite: Mantorras voltou a salvar o Benfica! Carlos Martins tenta o cruzamento, Mantorras o cabeceamento, porém este não teve a direcção desejada, acabando por sobrar para Maxi que dá para a direita para Carlos Martins, de novo, que faz o cruzamento, Cardozo cabeceia, a bola bate em Gaspar, sobrando para Mantorrras que, inteligentemente, ao ver que a bola cabeceada pelo paraguaio ia para as suas costas, aguenta o adversário, ganha posição e roda rapidamente para chutar com o pé direito para o fundo das redes da baliza defendida por Paiva. Se já quando toca na bola, o angolano faz as delícias dos adeptos, creio que toda a gente consegue ter uma ideia do que é um golo de Mantorras. Aos 78’, Martins volta a bater um livre, na esquerda, pontapeia a bola para a grande área, porém esta acaba por ser interceptada e volta para trás. A equipa vila condense tentava afastar o perigo, porém este acabou mesmo por aparecer, quando Gaspar fez um mau alívio e viu o seu chuta embater contra um companheiro da sua equipa, voltando para trás, para bem perto da sua baliza, apanhando, assim, toda a equipa em contra-pé. Quem se faz à bola é Luisão que chuta fraco de pé esquerdo à figura de Paiva. Não esquecer que não é um jogador talhado para este tipo de lances e que apenas lá estava por ser bom no jogo aéreo e este lance ter sido o seguimento de um livre ofensivo do Benfica. Aos 82’, o perigo rondou a baliza dos caseiros. Livre batido por Miguel Lopes, na direita, de muito longe, a bola é pontapeada para a área, Sidnei tenta cabeceá-la como pode, mas esta sobra para Pedro Moutinho, que se encontra na área, e é rematada pelo mesmo, saindo pela linha final, mas muito perto do poste esquerdo da baliza de Moreira. Aos 91’, naquela que foi a última jogada de perigo para qualquer dos lados, Yazalde combina com Chidi na direita e é o ponta-de-lança português que cruza a bola, apesar da presença de Maxi Pereira no caminho da bola, Moreira resolve fazer-se ao lance, porém não afasta o perigo, dá-lhe, antes, continuidade. Moreira toca a bola para a frente, tirando-a do caminho de Maxi Pereira, aparecendo Evandro que, tendo de vir buscar a bola atrás, chuta para muito longe de pé direito.