Aqui fica o segundo golo do Sion, e último do jogo, marcado por Moustapha Dabo, jovem avançado senegalês de 23 anos, num livre soberbo. O golo acabou por trazer um toque mágico a um jogo que, depois de um bom início, em que se viu o Benfica a jogar um bom futebol, a criar perigo através de jogadas colectivas executadas rapidamente e ao primeiro toque (nota extremamente positiva que, independentemente de vir a pôr a equipa a jogar um bom futebol mais para a frente da temporada, conseguiu pôr a equipa a entender-se bem colectivamente logo no primeiro jogo da época, quando esta ainda nem tem 2 semanas de treino), com destaque para as presenças em campo do trio Aimar-Saviola-Cardozo e Di María. Na segunda parte todos estes jogadores acabaram por dar lugar a outros e nenhum deles (Nuno Gomes, Nélson Oliveira, Mantorras, Urreta, Fábio Coentrão) se destacou pela positiva, antes pelo contrário e aí o jogo tornou-se feio e nada vistoso, daí afirmar que o golo serviu para abrilhantar uma exibição que nada estava a ter de brilhante. Nota para Roderick Miranda, que já aqui destaquei como sendo um jovem (18 anos) com um enorme valor (assim como Nélson Oliveira) e que ontem realizou uma exibição extremamente positiva, destacando-se pela sua presença na defesa, sempre bastante certinha e demonstrando ainda um bom pormenor técnico. Para bem do Benfica, do futebol português e, acima de tudo, do próprio futebol, é bom que estes jogadores não sejam desaproveitados como tantos têm sido até aos dias de hoje. Contudo, estou em crer que o Benfica cumprirá com a sua palavra e passará a apostar muito mais em jovens como o próprio Luís Filipe Vieira já confirmou em entrevista recente dada à SIC Notícias e Rui Costa deixa antever.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
2008-09, Liga Sagres 29ª jornada, Braga 1 - Benfica 3
Braga 1 – Benfica 3
O primeiro golo do jogo surgiu logo aos 7’ de jogo, após roubo de bola de Katsouranis e passe longo a meio-campo para Cardozo que, mesmo no limite do fora-de-jogo, saltou de cabeça e ganhou o duelo com Eduardo que saiu mal batido do lance. Eduardo voltaria a estar em destaque pela negativa ao permitir que Di María interceptasse uma bola passada pelo guardião para João Pereira, aos 13'. Depois foi o que se sabe: o argentino contornou o bracarense e, com a maior das calmas, não se deixou intimidar com a presença de André Leone em cima da linha de golo e com o pouco ângulo para fazer o golo, facturou de trivela. Aos 18’, após livre executado da direita por César Peixoto, Cardozo ia fazendo auto-golo, de cabeça, tendo a bola ido parar às malhas laterais da baliza de Moreira, que ontem fez uma exibição de encher o olho. A primeira das intervenções que me levam a afirmar que Moreira fez uma grande exibição, ocorreu ao minuto 23, altura em que Evaldo cruza para Paulo César que, mesmo à boca da baliza, remata rasteiro para boa intervenção de Moreira, demonstrando todos os seus reflexos. O segundo grande momento do guardião ocorreu aos 29’, quando Alan domina a bola e cruza rápida e milimetricamente para a cabeça de Rentería, que quase fazia o golo não fosse um voo de Moreira negar-lhe tal feito. Aos 36’, Di María cruzou largo para o segundo poste onde surgiu o jovem central português Miguel Vítor a ver o golo muito perto. Já na segunda parte, mesmo no início (47'), Jonathan Urretaviscaya, mais conhecido por Urreta, faz um grande golo, após combinar bem com Di María (que assite Urreta com um toque de calcanhar que deixa crescer água na boca) e, sempre em velocidade, ao entrar na área, a tirar Rodríguez da frente, passando a bola por um lado e indo por outro, e a rematar rasteiro e cruzado para o golo. Aos 54’, Paulo César faz uma jogada verdadeiramente estupenda, roubando a bola a Rúben Amorim, a meio-campo, e passa por Katsouranis, Sídnei, Miguel Vítor e ainda resiste à carga, já dentro da área, com Jorge Ribeiro, tentando por fim colocar a bola, de pé esquerdo junto do poste da baliza de Moreira, contudo esta saiu uns centímetros ao lado. Aos 59’, Alan combina bem com Luís Aguiar e, quase sem ângulo decide rematar forte cruzado à baliza de Moreira que, apesar da força, consegue agarrá-la sem grandes problemas. Aos 61’, o Benfica fica a reclamar o 4º, após cruzamento de Urreta da direta e cabeceamentio de Cardozo ao poste, que ainda acabou por dar canto, pela bola ter batido em Frechaut, que disputava o lance, antes de sair pela linha de fundo. O único tento do Braga no jogo chega apenas aos 90’, após grande penalidade cometida por Miguel Vítor sobre Alan, sendo a grande penalidade batida eximiamente pelo uruguaio Luís Aguiar.