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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Prospecção: Copa São Paulo Junior 2010

Apesar de já ter visto há alguns dias atrás (a final foi disputada dia 25 de Janeiro), acabei por não ter grandes oportunidades para colocar as minhas anotações de alguns jogadores interessantes que os finalistas da Copa São Paulo Júnior 2010 foram revelando ao longo da competição. Mas eis que aqui estão (mais vale tarde que nunca…). A final acabou empatada 1-1, pelo que o jogo teve de dar início à marcação de grandes penalidades, onde o guardião Richard se elevou a herói do São Paulo ao defender todos os lances a que teve direito (3), encarregando-se os seus companheiros Jeferson, Dener e Marcelinho de fazer o resto – facturar. Relembro ainda que o Santos teve a vencer por 1-0 até aos 85 minutos, golo de Renan Mota aos 18’, altura em que Roniele fez a diferença com um grande golo à meia volta.

Alan Patrick (Santos) – 18 anos (13.05.1991) – médio ofensivo-centro – BRASIL

175cm

66kg

Que nº10 que o Santos tem aqui: Alan Patrick, decorem este nome! Tem visão de jogo, técnica, para além de ser dono e senhor de uma maturidade a temporizar o jogo fora do normal. Já fez 4 jogos pelos seniores, um deles já neste Paulistão 2010, entrando já no decorrer do jogo.

Marcelinho (São Paulo) – 17 anos (13.08.1992) – médio ofensivo-esquerda – BRASIL

170cm

66kg

Uma formiguinha atómica que o São Paulo tem aqui. De posição de raiz extremo-esquerdo, Lucas Rodrigues Moura da Silva, de seu nome, Marcelinho (nome profissional) é na minha opinião jogador para fazer tanto qualquer uma das faixas ofensivas como o próprio centro do terreno, fazendo assim jus ao número que enverga nas costas, o 10. Escusado será dizer que o seu talento é enorme, basta olhar para o seu BI, que não mente: 17 aninhos e depois reparar como bate aos pontos muitos dos seus adversários de 18. É um jogador que faz da velocidade, criatividade e técnica as suas principais características.

Alemão (Santos) – 18 anos (17.07.1991) – defesa-central – BRASIL

183cm

81kg

No seu BI, tal como acontece com Marcelinho, não é Alemão que figura mas sim Marcos Lambert. Alemão é daqueles centrais que não inventa. Concentrado 90 minutos no jogo, é trabalhador e tem sempre como preocupação máxima a de afastar a bola de perto da área que defende. Não inventa, é trabalhador esforçado e tem talento. Como tal, não há razão para não ter sucesso no futuro.

Renan Mota (Santos) – 18 anos (01.10.1991) – ponta-de-lança – BRASIL

163cm

64kg

Rapidíssimo, Renan é o artilheiro do Santos, tendo terminado a Copinha com 3 tentos. Faz uso da sua velocidade e técnica em movimento, para fazer investidas desde trás. Um autêntico rato de área. Além do mais, tem um trunfo muito importante: é ambidestro, joga melhor com o direito, mas também o faz de maneira superior com o esquerdo.

Roniele (São Paulo) – 18 anos (25.04.1991) – ponta-de-lança – BRASIL

178cm

79kg

Muito forte fisicamente, apesar dos tenros 18 anos, o 9 do São Paulo é dono de uma finalização apuradíssima e trabalha bastante lá na frente. Terminou a Copinha com os mesmos 3 golos de Renan Mota. Foi um dos heróis da final, após marcar o golo do empate a 5 minutos dos 90’.

domingo, 12 de abril de 2009

2008-09, Liga Sagres 24ª jornada, Sporting 3 - Naval 1

Sporting 3 – Naval 1


Pereirinha 13’ 1-0

Marcelinho 16’ 1-1

Liedson 27’ 2-1

Liedson 90+4 3-1


Logo aos 6’, a Naval esteve perto do golo, valendo uma intervenção muito boa de Rui Patrício a negar o golo a Davide, Carlitos marca o lançamento de linha lateral pela direita do ataque navalista, dá para Godemèche que junto à linha de fundo centra rasteiro para trás, onde surge Davide a rematar forte ao ângulo, mas para o lado de Rui Patrício. 7 minutos depois foi a vez do Sporting causar perigo, com a particularidade de a ofensiva ter dado o primeiro golo. Miguel Veloso, espicaçado com os assobios que se faziam sentir sempre que este tocava na bola, recebe a bola a meio-campo e faz um passe soberbo para as costas da defesa da Naval, mais propriamente de Baradji, o médio francês escorrega, saindo da jogada e deixando o levezinho à solta, ainda derruba Liedson mas rapidamente este controla a bola e se levanta entregando para Pereirinha, que vem detrás, a oportunidade de fazer o primeiro tento do jogo, este não desperdiçou. O golo da Naval não demorou a chegar, visto que aos 16’, já Marcelinho fazia o gosto ao pé: Veloso tentava sair calmamente para o ataque, virando o jogo para Pedro Silva, que se encontrava na direita, porém o passe saiu fraca e deu a possibilidade a Marinho, que se encontrava perto de Pedro Silva, de interceptar o passe e apanhar o Sporting em contra-pé, foi o que fez! Seguiu com a bola controlada em velocidade, onde se lhe depararam dois obstáculos, de nome Daniel Carriço e Pedro Silva, o primeiro tentou fechar o espaço a Carlitos, o segundo precipitou-se a interceptar a bola e acabou a atirar-se disparado para o chão, num erro que lembra as escolinhas a competir. Perante esta displicência da defensiva do Sporting (dois homens deveriam ter chegado completamente para anular o perigo e mesmo Carriço poderia ter feito bem melhor), Carlitos não teve grande dificuldade em cruzar a bola para Marcelinho, que se encontrava no coração da área ausente de marcação e não perdoou. Estava assim feito o empate, num lance em que Veloso reuniu também muitas culpas, pela maneira como deixou Marcelinho ausente de marcação, para ir marcar Carlitos, que estava rodeado por Carriço e Polga. Aos 27’, Godemèche proporcionava ao Sporting um lance de grande perigo, ao fazer falta sobre Liedson, por trás, mesmo à entrada da área. Deste livre surgiu um golo soberbo da equipa de Alvalade, Moutinho preparar-se para bater, e executa o livre com o intuito de rematar forte e colocado à baliza, tentando o golo, obrigando Peiser a estar atento à trajectória da bola e a mover-se com a mesma. No meio de todo este cenário surge Liedson, sempre muito activo nas movimentações, a cabecear a bola, quando esta ia a cerca de meio da sua trajectória, para dentro da baliza da Naval. Aos 76’, foi a vez de Derlei tentar a sua sorte, após receber um centro de Moutinho, da direita, de pé esquerdo mas muito bem direccionado, aparecendo sem qualquer tipo de marcação e cabeceando ao lado do poste da baliza de Peiser. Aos 81’, a Naval oferece mais um lance perigosíssimo ao Sporting, tirado a papel químico do que deu o primeiro golo a Liedson, após Lazaroni ter tocado com a mão na bola à entrada da área. Como tal, o livre foi indirecto e não directo como o outro e Moutinho necessitou de um toque de Veloso para o lado, para poder rematar à baliza, onde Peiser socou a bola, mesmo tendo esta ido à figura. Mesmo a terminar (90+4’), Izmailov rouba a bola a um navalista em sítio perigoso, combina com Veloso, e aparece no centro com a bola controlada a rematar à figura de Peiser, muma jogada que, mais uma vez, não se percebe como é que o guardião soca a bola com os punhos e não a amarra, como deveria fazer sem grandes dificuldades. Como não fez o que deveria ter feito, apareceu Liedson, claro está, sempre a farejar oportunidades de golo, a não desperdiçar e a matar o jogo, com o seu bis.

segunda-feira, 9 de março de 2009

2008-09, Liga Sagres 21ª jornada, Naval 1 - Benfica 2

Naval 1 – Benfica 2

Aimar 3’ 0-1

Marcelinho 53’ 1-1

Katsouranis 73’ 1-2

O Benfica não jogou bem e o jogo não foi bom. Contudo, tal não impediu que abrisse o marcador muito cedo, logo aos 3’, por intermédio de Pablo Aimar. O argentino sofre falta de Lazaroni, filho do treinador brasileiro que esteve ao serviço do Marítimo na temporada transacta e apurou o clube para as competições europeias. O livre é batido por Reyes, directo à área adversária, onde surge Diego Ângelo a aliviar a bola como pode, eis senão quando surgem Yebda e Godeméche a lutar pela mesma. Na sobra do lance, Aimar tira um chuto rasteiro e colocado, de primeira, sem quaisquer hipóteses para o francês Peiser. Aos 36’, Miguel Vítor (que fez uma exibição de luxo, interceptando uma investida de Baradji na área encarnada e estando na assistência ao segundo golo, por exemplo) tenta interceptar a bola a Simplício, ponta-de-lança da Naval substituído ao intervalo por Marcelinho, caindo mal e ficando no chão bastante queixoso. A bola acaba por sobrar para Godeméche que abre na direita em David, jogador sempre muito activo em missões ofensivas. O português toca para o meio, onde Simplício se encontra na entrada da área, rodando sobre si e chutando forte, com a bola a sair, porém, por cima da baliza do Benfica, naquele que foi um belo movimento à ponta-de-lança. Já na segunda parte, mesmo no início (53’), a Naval chega ao golo através de finalização de Marcelinho. Após lançamento da esquerda efectuado por Daniel Cruz para a área, Godeméche surge entre Yebda e Maxi Pereira, cabeceando a bola para as suas costas, onde, após Luisão ver falhada a sua tentativa de tirar a bola com a coxa, é Marcelinho quem aparece a rematar a bola para o fundo das redes da baliza visitante. Quatro minutos depois, após um passe primoroso de Reyes, feito ainda antes da linha de meio-campo, a desmarcar Di María, na esquerda, o Benfica atirou à barra por intermédio de Angelito, aos 57’, ele que fez um jogão e comprovou uma vez mais que tem de jogar sempre (bendita hora – segunda parte no jogo contra o Paços de Ferreira, na Luz – em que Quique percebeu que devia pensar em Di María como primeira opção para a direita, em detrimento de Rubén Amorim e puxar o centro-campista português para o centro do terreno). Aos 63’, já o Benfica corria atrás do prejuízo, quando Cardozo teve uma boa oportunidade de golo que por pouco não servia para alterar o marcador: lançamento lateral marcado por David Luiz, na esquerda para Cardozo que quase perdia para Paulão, entretanto Di María veio detrás tentar seguir com a bola controlada para a baliza, tendo para isso, de passar “apenas” por Diego Ângelo, único obstáculo na altura, porém caiu e viu Cardozo recuperar a bola e tentar o golo mesmo com a pressão de Lazaroni, picando a bola e vendo a mesma passar perto do poste. Aos 73’, o Benfica chega mesmo ao golo por intermédio de Katsouranis, o melhor em campo segundo a imprensa e, por conseguinte, principal protagonista das capas dos jornais de hoje, no seguimento de um livre que teve origem numa falta inexistente de David, em que o árbitro entendeu que o jogador figueirense tocou a bola com a mão, quando na realidade a bola lhe foi à cara, após um toque de Di María. O livre, esse, foi batido pelo habitual marcador de livres, José António Reyes, que, da esquerda, coloca a bola ao segundo poste em Miguel Vítor que a passa de cabeça para o poste oposto, onde aparece, ausente de qualquer tipo de marcação, Katso a facturar e a dar os três pontos à águia. Nota para Reyes que, apesar de muito criticado por Quique (bem sei que faz parte da estratégia e não estou de maneira nenhuma a criticar a atitude do treinador espanhol) durante o desenrolar da partida, e pelos comentadores televisivos, acaba por estar na origem dos dois golos e no (excelente) passe de ruptura que originou o remate à barra de Di María – momentos cruciais do jogo – e é nisto que jogadores da qualidade individual de Reyes se distinguem dos outros: mesmo quando aparentam estar a jogar mal, a qualquer momento sacam um coelho da cartola e dão outra intensidade ao jogo, outro resultado, por vezes, como foi este caso. No exemplo de Reyes, há a tal particularidade da marcação de livres, tipo de lances em que o espanhol é perito.