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domingo, 19 de abril de 2009

2008-09, Liga Sagres 25ª jornada, Académica 0 - FC Porto 3

Académica 0 – FC Porto 3

Rolando 57’ 0-1

Lisandro 60’ 0-2

Mariano González 90+5’

A primeira oportunidade digna de realce aconteceu ao minuto 16, altura em que Hulk tira um cruzamento da direita destinado à cabeça de Lisandro Lopez, este responde afirmativamente com um cabeceamento que, no entanto, saiu ao lado da baliza de Peskovic. 3 minutos depois, o FC Porto por pouco não faz golo numa jogada em que Raúl Meireles faz um passe de desmarcação, no limite do fora-de-jogo, para Cristian Rodríguez e o uruguaio remata para o corpo de Peskovic que no entretanto fez o que lhe competia, saindo-se na direcção da bola. Aos 26’, Rolando executa um passe longo, desde o meio-campo, para Rodríguez. O uruguaio, vendo a saída do guarda-redes da Académica, tentou cabecear em forma de chapéu, porém o cabeceamento saiu ao lado da baliza dos estudantes. No final da primeira parte destaque para uma grande penalidade por assinalar, a favor da Académica, quando Raúl Meireles pôs a mão a uma bola pontapeada, aquando da marcação de um livre, por Miguel Pedro, falo do minuto 43, o árbitro estava a uma distância curtíssima do lance, virado para a bola, não se percebendo, por isso, qual o critério que utilizou para deixar passar a jogada impune. Mesmo a começar a segunda parte, aos 48’, a Académica faz golo por intermédio de Orlando, mas Olegário Benquerença entende (bem) que o central da Académica empurra o oponente antes de cabecear a bola. Aos 54’, Rodríguez voltou a tentar a sua sorte num remate rasteiro, cruzado, mas este voltou a passar ao lado do poste da baliza de Peskovic. Contudo, três minutos mais tarde, o mesmo Rodríguez viria a estar na origem do golo portista, ao sofrer a falta que deu origem ao livre pontapeado para a área por Raúl Meireles. Livre este que encontrou a cabeça de Rolando, que apareceu ausente de qualquer tipo de marcação a fazer o primeiro tento do jogo num cabeceamento colocado. Novamente três minutos depois, Licha Lopez sofre falta clara de Amoreirinha dentro da grande área dos visitados. Chamado a converter o castigo máximo, o mesmo argentino não facilitou e fez jus á sua fama de artilheiro. Quando faltavam 10 minutos para os 90’, eis que Éder, acabado de entrar há pouco mais de um quarto de hora, recebe a bola perto da pequena área, desvia-a de Fernando num gesto técnico rápido e remata sem indecisões para não dar tempo a Rolando de lhe tirar a bola. Ainda assim, à figura de Helton e, portanto, para uma defesa relativamente fácil do brasileiro. Mesmo a fechar a partida (o árbitro deu 3’ de compensação mas, devido a paragens no tempo de descontos, deu mais dois minutos, já ia nos 90+5’), Hulk oferece a Mariano a oportunidade de finalizar em beleza uma boa jogada de ataque dos dragões, oportunidade que é bem recebida pelo argentino. Grande passe de Hulk.

domingo, 5 de abril de 2009

2008-09, Liga Sagres 23ª jornada, V. Guimarães 1 - FC Porto 3

V. Guimarães 1 – FC Porto 3

Roberto 19’ 1-0

Ernesto Farías 52’ 1-1

Mariano González 58’ 1-2

Rolando 88’ 1-3

O primeiro (grande) momento do jogo chegou cedo, logo aos 9’, e saiu dos pés de Farías mas, principalmente, das mãos de Nilson: após um excelente passe longo de Raúl Meireles, Farías domina de peito e chuta de primeira colocado para uma excelente intervenção de Nilson a safar aquilo que parecia inevitável. Apenas 3 minutos depois, foi a vez de o público começar a ver Hulk em acção, momento em que este apanha a bola a meio-campo, segue com ela controlada e chuta com violência, remate que, apesar de ter ido para o meio da baliza, não deu qualquer hipótese a Nilson de agarrá-lo, tal é a violência que Hulk imprime aos seus mísseis. Aos 18’, o Vitória poderia ter-se colocado logo em vantagem, não fosse Roberto bater mal na bola cruzada por Marquinho do lado direito, naqueles lances em que já ninguém está na frente, apenas a baliza…Apesar destes lances de perigo azuis e brancos, foi o Vitória quem se colocou em vantagem no marcador (19'), depois de Desmarets dar na esquerda em Milhazes e de este centrar a bola para a área – apesar da tentativa de Sapunaru de interceptar o lance – onde Roberto apareceu para fazer o primeiro da partida. Aos 42’, Fernando vê gorada a sua tentativa de virar o jogo para a esquerda portista, visto que a bola foi interceptada a meio-campo por Marquinho, que aproveitou a deixa para seguir com a bola controlada e rematar de longe, Helton, numa defesa pouco ortodoxa, defendeu para canto. Já na segunda parte, aos 52', foi a vez do FC Porto gritar golo, após um cruzamento milimétrico de Raúl Meireles para a cabeça de Farías, que se limitou a confirmar a sua fama de goleador que tem tão bem consolidada na Argentina. Grande movimentação e, claro está, grande Raúl Meireles! Quem também chegou ao golo foi Mariano, com Nilson a ficar muito mal na fotografia, após (mais uma) belíssima jogada de Hulk na esquerda, perante a oposição de três jogadores, a conseguir fintar, fugir e cruzar e Gregory a tentar aliviar a pressão, cabeceando para fora da área, onde surge Tomás Costa a rematar enrolado, quando a defesa se encontrava toda a subir, e a bola a sobrar para as costas da defesa vitoriana, onde Mariano aparece isolado para fazer o segundo da sua equipa - estavam completados 58 minutos de jogo. Nilson desloca-se em função da bola apenas, esquecendo completamente o extremo argentino e cometendo um erro de principiante. Aos 75’, Hulk apanha a bola a meio-campo, perante a oposição toca de calcanhar para trás, para Raúl Meireles e desmarca-se, Raúl Meireles pica a bola para a devolver ao brasileiro que, mesmo tendo escorregado, chega primeiro que Gregory passa a bola por um lado e segue pelo outro e remata forte e rasteiro de pé esquerdo, vendo a bola sair muito perto do poste da baliza de Nilson, que oportunidade! Mesmo no fim da partida, aos 88’, Lucho executa o canto da esquerda, ao segundo poste, onde aparece Rolando a mostrar que já assimilou os hábitos do companheiro do centro da defesa Bruno Alves, ao fazer uso da sua capacidade de impulsão para cabecear forte para o chão, em direcção à baliza adversária. Estava fixado o resultado, 1-3, vitória dos visitantes.

segunda-feira, 16 de março de 2009

2008-09, Liga Sagres 22ª jornada, FC Porto 2 - Naval 0

FC Porto 2 – Naval 0

Mariano González 30’ 1-0

Lucho González 69’ 2-0

Foi logo aos 4’ que o FC Porto levou perigo à baliza da Naval, através de um cruzamento da esquerda efectuado por Cissokho com destino a Mariano que, de cabeça, envia a bola na direcção da baliza, sendo esta sido interceptada por Daniel, na recarga Cristian Rodríguez, o melhor em campo segundo a imprensa, falhou o remate mesmo à boca da baliza, numa jogada de golo iminente, um falhanço! Aos 11’, Rodríguez sofre falta a meio-campo, falta esta que foi rapidamente executada por Lucho González, através de um passe magistral do capitão para Lisandro Lopez, longo, para as costas de Paulão. Após uma excelente recepção de pé esquerdo Licha adianta a bola e sofre, quanto a mim, grande penalidade na grande área da Naval aquando do choque com Peiser, ainda assim a bola seguiu em direcção à baliza sem a natural oposição do guarda-redes (Peiser), valeu (um golo) Paulão. Um minuto depois, aos 12’, Marcelinho chuta muito colocado, rasteiro, mesmo perante a oposição de Bruno Alves e vê Helton negar-lhe o golo através de boa defesa para canto. Aos 19’, o público gritou golo uma vez mais: após boa combinação na esquerda de Rodríguez com Cissokho, o uruguaio acaba por centrar rasteiro para a área, para o espaço vazio, onde aparece Mariano a chutar às mãos de Peiser, na primeira vez e, em seguida, a voltar a tentar o golo, desta feita de pé direito, mas viu Paulão safar mais uma grande oportunidade para os caseiros, desta vez o central figueirense teve o seu trabalho facilitado, uma vez que o extremo chutou em desequilíbrio, pelo que a bola foi frouxo, mas de qualquer das maneiras, o mérito nestas situações é sempre de atribuir ao jogador que lá esteve posicionado num momento tão crucial do jogo…Aos 30’, o FC Porto chega finalmente ao 1-0: após marcação de um livre rasteiro de pé esquerdo de Bruno Alves a descobrir Mariano , este acabou por fazer o que lhe competia fintando Diego Ângelo (adversário mais próximo) e chutando, de pé esquerdo, para o fundo das redes da baliza defendida por Peiser, que ainda lhe toca antes da bola entrar. Um minuto antes dos 45’, aos 44’, portanto, os visitados tinham mais uma oportunidade de ouro, a somar a tantas outras: Raúl Meireles segue para o centro do terreno, passa a bola a Lucho, um pouco mais adiantado que depressa dá na esquerda em Rodríguez que, por sua vez, acaba por ver Lucho sem qualquer tipo de marcação na área, completamente desmarcado. No fim de tudo, após lhe passar a bola (que desta vez Paulão, que se encontrava entre Rodríguez e Lucho, não conseguiu interceptar), El Comandante faz o mais difícil, enviando a bola por cima da trave. Aos 57’ foi a vez do “operário” Raúl Meireles, o homem dos sete ofícios, tentar a sua sorte, através de um remate de longe que acabou por sair ao lado do poste, contudo. O último lance de realce no jogo de ontem acabou mesmo por ser o 2-0 (69'), autoria de Lucho González. Raúl Meireles vê Mariano em boa posição, passa-lhe a bola de pé esquerdo, o argentino roda bem sobre si e, perante a oposição de três navalistas, coloca a bola por cima, que domina a bola de pé direito e, devagar devagarinho, a coloca junto ao poste da baliza de Peiser que, apesar da velocidade com que a bola ia, nada pôde fazer para impedir que esta entrasse. O futebol tem destas coisas, tantas e tão boas oportunidades de golo iminente para o lado dos dragões que, por uma razão ou por outra (quase sempre pela razão Paulão), acabaram por não dar em nada. Chega Lucho à baliza da Naval, aos 69’, e faz o golo, numa situação bastante mais complexa do que outras já acima referidas.